O curso faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec. As aulas acontecem na escola e o beneficiamento da mandioca, na casa de farinha da aldeia.

Segundo a coordenadora de Campo do Pronatec no SENAR, Lourdes Hennemann, foram os próprios índios que optaram por esse curso. “O cultivo da mandioca faz parte da cultura deles, essa será uma oportunidade de aprender novas formas de cultivo, novas técnicas para aprimorar o modo como era feito por seus ancestrais e, assim, aumentar a produtividade. Com o desgaste da terra, a população indígena precisa de novos conhecimentos para manter a própria subsistência”, explica.

Os jovens da aldeia vão aprender novas técnicas de produção para consumo próprio e comercialização na região. “Eles gostam da mandioca e dos derivados, é um dos alimentos mais consumidos e a escola local compra o que é produzido na aldeia por meio da associação indígena Xerente”, conta a coordenadora.

No estado do Tocantins, o SENAR em parceria com a Secretaria de Estadual de Educação, atende 2,7 mil alunos nos cursos do Pronatec. São 5.055 vagas oferecidas, distribuídas em 114 municípios.