Publicado em: 19/09/2012 às 18:20hs
As entregas somaram 3,455 milhões de toneladas no mês passado, aumento de 10,8% sobre agosto de 2011, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
Acumulado - No acumulado do ano, as entregas totalizaram 17,794 milhões de toneladas, crescimento de 4,8% sobre as 16,971 milhões de toneladas entregues de janeiro a agosto do ano passado.
Produção - A produção saltou apenas 0,3% no acumulado de 2012, para 6,325 milhões de toneladas. A importação de adubos recuou 20,6% em agosto. No intervalo de janeiro a agosto, as compras internacionais caíram 2,6%, para 12,634 milhões de toneladas.
Demanda - Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da AMA, diz que o desempenho registrado neste ano deriva da grande demanda e mostra que não houve problemas de entrega por parte das misturadoras para as revendas. Para ele, a produção nacional e os estoques das indústrias estão atendendo ao agricultor de forma racional.
Dificuldade - Do fim de julho até meados de agosto, alguns produtores do Mato Grosso encontravam dificuldade para receber o produto diante da greve de caminhoneiros e problemas com frete, mas a situação já foi normalizada segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Conforme o instituto, cerca de 80% dos adubos para o plantio da soja já estão nas mãos dos produtores.
Importação - A importação de fertilizantes, cuja demanda cresce neste período para o plantio da safra de verão 2012/13, também enfrentou problemas com as paralisações de funcionários públicos nos portos. Há a expectativa de que as entregas continuem aumentando nos próximos meses, mas Florence alerta que tudo vai depender do clima. Se a chuva chegar até o fim do mês, há plantio normal da safra verão, o que garante procura de adubos também a partir de novembro até fevereiro para o cultivo da segunda safra (safrinha). Mas se não chover o suficiente, pode atrasar a demanda por fertilizantes para a safrinha.
Preços - A demanda aquecida também provoca reajuste nos preços destes produtos no mercado interno. Os fosfatados, por exemplo, tiveram alta média de 2,7% este mês ante agosto, de acordo com Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da Scot Consultoria.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR
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