Publicado em: 25/01/2013 às 17:30hs
De acordo com o economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, o mercado está mais calmo hoje, depois de uma pequena recuperação nas cotações durante o pregão de ontem, embora, os preços tenham fechado no campo negativo conseguiram reduzir as perdas. Esse movimento de realização de lucros é decorrente da expectativa das condições climáticas na América do Sul.
Nos últimos dois anos, os preços futuros têm sido formados pelas previsões e climáticas e pela efetiva concretização, conforme afirma o economista. “Essa situação tem resultado em safras menores, o clima tem sido o fator de oscilação do mercado, e o que irá determina uma maior ou menor oferta nos próximos meses”, ratifica Motter.
Além disso, ainda é cedo para afirmar que as recentes chuvas no Sul do Brasil e na Argentina aliviam a situação das lavouras haja vista que em algumas regiões ficaram mais de 20 dias sem as precipitações. Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina (Minagri) o plantio da soja no país para a safra 2012/13 atingiu 97% da área estimada de 19,35 milhões de hectares.
“O que podemos relatar é que poderemos ter perdas na produção em função do longo período de seca. Mas se tivermos chuvas com boa intensidade os preços tendem a se acomodar”, disse o economista.
Por outro lado, em tempos do ajustado quadro entre a oferta e demanda mundial, a procura pela soja norte-americana permanece aquecida e firme, e não dá sinais de retração. Nesta quinta-feira (24), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 510 mil toneladas do grão para a China com entrega prevista para a safra 2013/14.
Fonte: Notícias Agrícolas
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