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GIRO NO CAMPO 09 e 10 de agosto de 2013

Os obstáculos encontrados pelos produtores para aumentar a produção de alimentos, fibras, energia, produtos madeireiros e não madeireiros para suprir a demanda do mercado sem agredir o meio ambiente são muitos


Publicado em: 01/08/2013 às 13:20hs

GIRO NO CAMPO 09 e 10 de agosto de 2013

Hoje para produzir exige-se uma agricultura que conserve o solo, a água e os recursos genéticos animais, vegetais e micro-organismos, pois não degrada o meio ambiente sendo mais viável economicamente e socialmente sendo bem visto pela humanidade.

A formula para desenvolver agricultura sustentável é a combinação da: conservação da biodiversidade e dos serviços ambientas; diminuição da contaminação do ambiente; fazer o bom uso do solo e da agua; realizar o manejo integrado de insetos, pragas, doenças e plantas daninhas; fazer uso do manejo de recursos e se adequar as novas exigências do mercado.

No Brasil Central é estimado que 80% das pastagens cultivadas encontram-se em degradação, afetando diretamente a sustentabilidade da pecuária, diminuindo em até seis vezes a produção, na agricultura não é diferente com seu sistema de monocultivo e práticas culturais inadequadas  que resultam na degradação do solo, dos recursos naturais, nos elevados registros de pragas e doenças e consequentemente na queda de produtividade e qualidade.

O Sistema iLPF proporciona diferentes modalidades que contribuem para contornar e corrigir os desequilíbrios impostos pelos sistemas simplificados de produção, permitindo a integração dos componentes agrícolas, pecuários e florestais em rotação, consorcio ou sucessão na mesma área.

Os inúmeros benefícios tecnológicos, econômicos e sociais, ecológicos e ambientais que o iLPF proporciona são evidente e no Brasil são visíveis os avanços tecnológicos nesse sistema, todavia muitos produtores resistem a essa ideia e preferem seguir o sistema antigo, por falta de informações ou por relutância em abrir mão do manejo que para ele “ sempre deu certo”,  o que consequentemente reduz sua capacidade de produção, persistindo os problemas com solo, pragas e as variáveis da produtividade,  ficando dependente da fragilidade do sistema de monocultivo e da oferta e demanda do mercado.

Apesar da resistência em mudar o sistema, a taxa de aceitação e adoção pelos produtores vem crescendo nos últimos cinco anos, mais evidente na região centro oeste e sul do país e dados demonstram que essa estratégia já esta proporcionando avanços na agricultura nacional.

Para incentivar a migração do sistema convencional para o sistema sustentável o governo desenvolveu o Plano ABC que tem como objetivo incentivar a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis para que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa e ajudem na preservação dos recursos naturais. No evento Giro do Campo a ser realizado nos dias 09 e 10 de agosto, a palestra: Plano ABC: Agricultura de Baixo Carbono a ser ministrada pela representante do MAPA, a Engª Agrônoma Jaqueline Matos Marques irá apresentar em detalhes e com maior clareza esse incentivo do governo.

É de suma importância que os produtores tenham conhecimento sobre o cenário mundial e as perspectivas para o agronegócio com a implantação do ILPF, bem como quais são os pré –

requisitos, benefícios, incentivos, desafios e exemplos de propriedades que aderiram a essa agricultura sustentável, todas essas questões serão esclarecidas pelo Engº Agr. Msc.Sc. Ronaldo Trecenti durante a palestra: Integração Lavoura – Pecuária e Floresta: Manejo, Oportunidades e Desafios.

Não basta conhecer o cenário nacional na área de agricultura e pecuária, é interessante ser apresentando também a viabilidade do plantio em solo arenoso, argilosos e o custo de financiamento de produção na região geoeconômica, neste caso especificamente de Tangará da Serra. Os participantes terão essa oportunidade durante o Painel do Produtor com os palestrantes Eng.º Agr. Consultor Carlos Scapini, o Produtor  Zé Renato e Consultor Claúdio Terzi.http://www.iapar.br/arquivos/Image/app/circulo.jpg

As pesquisas comprovam que a agricultura sustentável diminui a incidência de pragas, entretanto é necessário trazer a luz o conhecimento atual, as evoluções e possibilidades que as atuais ferramentas podem proporcionar para que possamos manejar racional e sustentavelmente as pragas agrícolas sem temer o futuro. Técnicas de cultivo e manejo são superadas ou (re)compreendidas, refletindo em aumentos significativos na produção de alimentos. No entanto, esta evolução envolve vários aspectos os quais poderão requerer dos atuais e futuros profissionais das ciências agrárias uma reciclagem de valores de igual proporção.

A biotecnologia, a agricultura de precisão, o conhecimento do comportamento e ciclos de insetos-pragas, plantas daninhas e doenças serão fatores decisivos na conquista do sucesso no empreendimento agrícola altamente competitivo. Estas áreas devem ser melhor arranjadas e suas contribuições, ainda que desarticuladas até o momento, já nos mostram uma perspectiva do que esperar do futuro do manejo de pragas.

Também novas abordagens da pesquisa e do manejo sobre as recentes pragas que estão assolando a agricultura nacional, a exemplo da Helicoverpa sp. devem ser levadas em consideração. Sendo esse assunto esclarecido na palestra: Manejo Integrado de Pragas: Como será o futuro? com o Eng.º Agr. Dr. Fernando Felisberto da Silva.

A expansão das florestas plantadas no Brasil vem crescendo de forma acelerada devido aos incentivos fiscais e as demandas do mercado nacional e internacional, hoje o pais é o 4º maior produtor mundial de celulose e especialistas afirmam quem logo será o 3º. O setor visualizou oportunidades de diversificação de produção e passou a conduzir parte de suas florestas, com diferentes espécies ou clones, sob distintos sistemas de manejo, com o objetivo de produzir também madeira sólida. A produção destina-se, na forma de toras, ao fornecimento a terceiros, ou avançando no processamento mecânico e produzindo madeira serrada e seca em estufa, para comercialização ao usuário final ou intermediário.

A importância da madeira, as alterativas de uso, planejamento, implantação e principais práticas de manejo florestal aplicadas ao Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), todas essas questões e entre outras serão apresentadas no Giro no Campo com as palestras: A Importância do Componente Florestal e Uso da Madeira no Sistema ILPF com o Eng.º Agr. D.Sc. Emiliano Santarosa da Embrapa Florestas, Viabilidade Econômica de Projetos Florestais de Madeira Nobre: Guanandi e Mogno Africano com a Eng.ª Agr. Valéria Ciriello da Tropical Flora e O componente Florestal na ILPF com o Eng.º Florestal e Presidente da AREFLORESTA Fausto Takizawa.

Participar de eventos que são apresentadas e discutidas as novas tendências de tecnológicas na agricultura e pecuária é de grande relevância para os profissionais e produtores , entretanto a teoria não basta, é necessário realizar visitas técnicas para ver na prática como o sistema funciona e é isso que o Giro no Campo: ILPF em SPD á ser realizados nos dias 09 e 10 de agosto em Tangará da Serra irá proporcionar aos participantes do evento, teoria durante as palestras no dia 09 de agosto, no Auditório da OAB de Tangará da Serra das 07h30 ás 18h00 e pratica com visita técnica no dia 10 de agosto as 8h00 na chácara Belos, seguida de duas palestras e encerando com um almoço.

Realizar um evento do sistema cujo porcentagem de implantação nas propriedades do Brasil vem crescendo significantemente nos últimos 5 anos, demonstrando ser  a tendência do presente e do futuro no cenário do agronegócios é promover o fortalecimento e desenvolvimento do agronegócio no nosso município e do estado de Mato Grosso.

Para maiores informações sobre o evento entrar em contato com a Delicato Eventos e Viagens pelo telefone (65) 3329 1127 ou e-mail: contato@delicatoeventos.com.br.

Fonte: Texto Assessoria de Comunicação

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