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Feijão e milho para completar a renda em Santa Catarina

Foi assinado na manhã de sexta-feira (30), na propriedade da família de agricultores Mariotto, o termo de cooperação entre o governo estadual e a Souza Cruz para o incentivo a plantação de milho e feijão após a colheita de fumo


Publicado em: 02/04/2012 às 16:30hs

Feijão e milho para completar a renda em Santa Catarina

O projeto visa beneficiar mais de 32 mil agricultores familiares de Santa Catarina, que terão a sua renda aumentada com a iniciativa.

A parceria do estado conta com o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc), da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), e no encontro contou com a presença de vários políticos e autoridades da região.

Segundo o diretor do departamento de fumo da Souza Cruz, Dimar Froza, o projeto é um exemplo de sucesso. “Há 27 anos tivemos a ideia de diversificar a agricultura do fumo e hoje esse modelo que será implantado já está sendo copiado em vários outros países”, explica o diretor.

A polemica em torno do cigarro também foi debatida. “No campo não há como sobreviver sem o fumo. Propriedades pequenas, às vezes de só quatro hectares, precisam do fumo para lucrar. E agora elas terão essas novas alternativas de plantio”, diz o presidente da comissão de agricultura, deputado Manoel Mota.

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro falou da importância do agricultor para a economia do município “Os governos precisam apostar na agricultura. Quantos empregos gera uma família no campo? Ela também é uma empresa. Eu reconheço a importância da agricultura para a cidade e hoje temos mais de mil famílias que tem emprego direto com a agricultura, e certamente vão estar cada vez mais na pauta da prefeitura de Criciúma”, afirma o prefeito.

Um destaque especial foi feito pelo secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, sobre a empresa Souza Cruz. “É preciso destacar que isso é um ato de responsabilidade social, pois a empresa não vende milho ou feijão, mas mesmo assim está incentivando. Ser agricultor hoje é ser um herói e nós temos por missão de apoiar quanto mais projetos desse tipo forem possíveis. E defendemos o produtor de fumo. Pois não é acabando com o produtor daqui que o consumo de cigarros vai diminuir, pois 40% d que é consumido no estado vem de cigarros contrabandeados do Paraguai. Essa iniciativa vem com o único intuito de aumentar a renda dos agricultores”, conta Rodrigues.

No projeto, o agricultor será estimulado a fazer o plantio direto, racionalizando o uso de recursos da sua propriedade e aproveitando a adubação residual do cultivo do tabaco, permitindo aos produtores o plantio em sucessão e o uso intensivo, mas racional, da terra.

Fonte: A Tribuna

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