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Em São Paulo, preços pagos ao produtor caem 0,41%

O índice geral foi negativamente influenciado pelos preços do grupo de produtos de origem animal que recuou 2,98%. Por sua vez, o índice de preços dos produtos vegetais aumentou 0,55%


Publicado em: 29/05/2012 às 11:10hs

Em São Paulo, preços pagos ao produtor caem 0,41%

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural em um período de quatro semanas, caiu 0,41% na terceira quadrissemana de maio, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA/Apta/SAA). O índice geral foi negativamente influenciado pelos preços do grupo de produtos de origem animal que recuou 2,98%. Por sua vez, o índice de preços dos produtos vegetais aumentou 0,55%.

Entre os 18 produtos analisados, sete sofreram queda de preços (quatro do setor vegetal e três da área animal), enquanto 11 tiveram alta (oito do setor vegetal e três do segmento animal). As quedas mais significativas ocorreram nos preços dos ovos (12,85%), da laranja para mesa (11,27%), do milho (9,50%) e da carne de frango (5,28%).

O retorno ao consumo normal de carnes levou à retração na demanda por ovos, ocasionando assim a queda das cotações, conforme os pesquisadores José Sidnei Gonçalves (in memoriam), Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo.

No caso da laranja para mesa, existe a expectativa de queda dos preços no mercado interno em face da aproximação do início da safra, numa conjuntura de preços também em queda do suco de laranja no mercado internacional (maior que a recente desvalorização cambial) e devido à entrada de outras frutas, inclusive cítricas (como as tangerinas).

A maior oferta de milho neste final de safra e as pressões para que os produtores realizem vendas para honrar compromissos, com o fim dos prazos dos financiamentos, levaram à maior disponibilidade do produto e à queda dos preços internos.

As altas mais expressivas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (53,81%), da batata (19,06%), do arroz (8,88%), da soja (8,61%) e da carne suína (6,65%).

Fonte: Globo Rural

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