Publicado em: 23/03/2012 às 13:30hs
Conforme o engenheiro agrônomo da Instituição, Eliseu Gonçalves, a proposta é mostrar a atividade como uma alternativa de produção e renda para as famílias rurais.
O sistema semi-intensivo de criação de ovinos preconiza a utilização de pastagens cultivadas e a suplementação alimentar dos animais no aprisco, para os meses em que há baixa produção de forragens. A área em que os animais ficarão deve ser dividida em piquetes, fazendo-se o uso de cercas elétricas de três fios na parte interna e cerca convencional de meia trama no entorno da área. Em pouco menos de um hectare, é possível obter 40 piquetes, com lotação de 30 animais, que permanecem pastando um dia em cada. “Esse sistema é ideal para a pequena propriedade e não requer muita mão de obra”, frisa o médico veterinário da Emater/RS-Ascar de Cachoeira do Sul, Eduardo Blaya Figueiró. A pastagem recomendada pelos técnicos é o Tifton 85.
O aprisco, que também protege os animais contra predadores, é construído acima do nível do terreno e deve ter, no mínimo, duas divisões e um bebedouro que sirva para as duas divisões. O piso deve ser ripado para que os dejetos dos animais caiam pelas frestas, podendo ser utilizados como adubo. Apesar de ser mais elevado o custo, os técnicos recomendam a utilização de telhas de barro para o telhado “porque proporcionam melhor conforto térmico às ovelhas”, ressalta Gonçalves.
Esta e outras atrações podem ser conferidas no espaço da Emater/RS-Ascar na 12ª Expoagro Afubra, que prossegue até sexta-feira (23-03), no Parque de Exposições Presidente Hainsi Gralow, em Rio Pardo.
Fonte: Emater - RS
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