Publicado em: 12/01/2012 às 12:00hs
No Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), maior central de abastecimento da CEAGESP, as frutas em plena safra, que são as mais procuradas nesta época do ano, estão com excelentes qualidade e preços. “Laranja, limão, melancia, figo, manga tommy, banana nanica, maracujá, maçã gala são ótimas opções de compra”, afirma o economista da CEAGESP, Flávio Godas.
Também há muitas alternativas de compra de hortaliças, como no setor Verduras que permanecem com os valores estáveis. “As chuvas pontuais no cinturão verde de São Paulo não afetaram a quantidade ofertada do setor e o consumidor encontra diversos preços atrativos em itens como alface, repolho, agrião, couve, escarola e acelga”, analisa Godas.
Pimentão, beterraba, cebola e mandioca são as sugestões em Legumes. “Porém, o setor sofreu com as perdas na produção nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais devido as fortes chuvas que acometem a região. Outro fator para alta de alguns preços é que comerciantes destes locais buscam no ETSP estes produtos para recompor a oferta local”, avalia Godas.
Comparando os preços por quilo de dezembro para hoje, a abobrinha brasileira passou de R$ 1,06 para R$ 1,30, aumento de 22,6%; o chuchu saiu de R$ 0,96 para R$ 1,07, alta de 11,6%; a berinjela custava R$ 1,07 passou para R$ 1,48, elevação de 38,3%; o tomate computou acréscimo de 50%, antes saia por R$ 2 e agora está R$ 3; o pepino japonês que valia R$ 1,20 foi para R$ 1,70, alta de 41,7%; o pepino comum passou de R$ 0,80 a R$ 1,25, elevação 56,3%; já a batata, que ainda é uma ótima opção de compra, custava R$ 0,80 foi para R$ 1, aumento 25%; e o quiabo teve alta de 12,9%, saiu de R$ 3,10 para R$ 3,50.
Tendência
Historicamente, o Verão tem como característica chuvas quase diárias e altas temperaturas, o que prejudica bastante as hortaliças. Até o final desta estação, a tendência é de elevação dos preços nos setores de Legumes, Verduras. “A qualidade dos produtos, principalmente das folhagens e legumes mais sensíveis, devem apresentar problemas. Essa perda de qualidade, invariavelmente, acarreta redução do volume ofertado e a majoração dos preços”, prevê Godas. Segundo ele, em contrapartida, as frutas em plena safra devem permanecer com excelentes preços.
Fonte: CEAGESP
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