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Congresso Mundial de Sementes destaca benefícios do uso da biotecnologia agrícola

Produzir mais alimentos dentro de uma mesma área preservando o meio ambiente são os principais benefícios da biotecnologia destacados durante o World Seed Congress, que aconteceu até o dia 28 de junho (quinta-feira), no Rio de Janeiro


Publicado em: 29/06/2012 às 18:30hs

Congresso Mundial de Sementes destaca benefícios do uso da biotecnologia agrícola

No maior evento de sementes do mundo, que reúne as principais autoridades no assunto, as sementes com tecnologia foram ressaltadas pela sua importância no desenvolvimento das lavouras e garantia da segurança alimentar mundial, com manutenção sustentável da agricultura.

Durante apresentação da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM), o agricultor brasileiro foi citado como heroi, por alcançar resultados memoráveis mesmo em condições adversas. Para a entidade, ainda são necessárias políticas agrícolas mais efetivas para garantir o desenvolvimento do setor. "O Brasil ainda tem algumas dificuldades na produção e no comércio de sementes como, por exemplo, a pirataria . Apesar disso, já somos o 4° na lista de produção de sementes no mundo, com lucro de 2,6 bilhões de dólares, e é isso que temos que comemorar", afirma o presidente da ABRASEM Narciso Barison Neto.

A entidade divulgou, recentemente, estudo que mostra que a cada R$ 1 investido em biotecnologia ao adiquirir uma saca de sementes em 2011, o produtor obteve, em média, R$ 2,61 de retorno adicional na produção de milho, R$ 1,59 na de soja e R$ 3,59 na de algodão. Essa foi a primeira vez que foi possível calcular o ganho real sobre a margem operacional da produção. Além disso, em 10 anos, a biotecnologia poderá gerar US$ 124 bilhões em benefícios para a agricultura brasileira. Em relação aos ganhos ambientais, a mesma pesquisa provou que a tecnologia nas sementes evitará o uso de 149 bilhões de litros de água nos próximos 10 anos, o que equivale a um volume suficiente para atender 3,4 milhões de pessoas.

A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) representa os vários segmentos do setor de sementes e mudas no Brasil, desde a parte inicial do ciclo de produção agrícola, levando assistência técnica aos produtores rurais, apoiada na pesquisa e desenvolvimento de novas variedades de plantas que melhor se adaptem às variadas condições geográficas do país. A entidade foi fundada em 1972 e reúne 13 associações de produtores de sementes e mudas, 126 laboratórios, 332 unidades de beneficiamento, 1,2 mil unidades armazenadoras, além do segmento de pesquisa (obtentores). A Abrasem congrega 620 produtores associados, 42 mil agricultores, 4,4 mil técnicos e 16,6 mil vendedores, além de gerar 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos.

Fonte: Revista Fator

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