O evento é promovido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com organização do Instituto de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS) e Programas de Ates.

Mais de 300 assentados da reforma agrária, além de agricultores familiares de todas as regiões da Paraíba, irão participar da programação que será aberta com um café da manhã com produtos agroecológicos. "Esse café é uma forma de mostrar ao público que é possível cultivar sem agrotóxico e que a Paraíba já tem uma boa experiência nessa área, com cerca de 30 feiras agroecológicas espalhadas pelo estado", diz o superintendente regional do Incra, Cleofas Caju.

O ponto forte será a realização de uma feira com 40 estandes, todos com produtos agroecológicos, vindos da reforma agrária e da agricultura familiar. Os produtos já são comercializados em 35 feiras agroecológicas, em João Pessoa e em outras cidades do estado, que reúnem cerca de 700 famílias.

O evento tem como base a Lei Estadual 9.781/2012, que institui o Dia Estadual de Combate ao Uso de Agrotóxicos. O objetivo é despertar a população para o consumo de produtos saudáveis. Na feira agroecológica, por exemplo, os visitantes poderão comprar frutas, legumes, hortaliças e outros produtos cultivados sem agrotóxicos. O evento também terá estandes com artesanato, cultura popular e mostra de experiências desenvolvidas na agricultura com defensivos naturais.

Brindes para ação virtual

Segundo os organizadores do Dia Estadual de Combate ao uso de Agrotóxicos, em um dos estandes estarão à disposição brindes-surpresa. Para recebê-los, o visitante deverá entrar na rede social www.facebook.com/agrotoxiconaopb e curtir a página alusiva ao evento. Serão disponibilizados computadores com internet para o acesso à rede social.

“É uma forma para envolver os internautas nessa ação, que visa despertar para o consumo de alimentos sem veneno. Queremos que o maior número de pessoas possível tome conhecimento do evento e das alternativas de produção agroecológica que são desenvolvidas em nosso estado”, explicou Cleofas Caju.