Publicado em: 23/04/2013 às 14:10hs
O 4º Seminário Nacional de Tomate começa nesta terça-feira (23), às 15 horas, no Centro de Convenções da Universidade de Campinas (Unicamp), discutindo os avanços e desafios desta cultura no Brasil. O segmento movimenta anualmente cerca de R$ 2 bilhões, colocando o País entre os dez maiores produtores do fruto em todo o mundo.
Os convidados poderão se credenciar a partir das 13 horas no local do evento. Às 15 horas, o coordenador técnico do Congresso, o professor da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (EsalQ/USP), Paulo César Tavares de Melo, abrirá os trabalhos com um panorama sobre a tomaticultura brasileira.
Em seguida, o mexicano Humberto Castillo Rodríguez, da Inposa Invernaderos Potosinos, dará a conferência “Novas tecnologias e avanços na produção de tomate de mesa sob cultivo protegido”. Baseado na utilização de estufas agrícolas e no controle total do ambiente da lavoura, esse novo modelo de cultivo promete oferecer uma produtividade até 10 vezes superior à registrada em campo.
Às 16 horas, começa o painel “Economia e produção de tomate de mesa no Brasil”, coordenado pelo presidente da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (Abcsem), Luís Eduardo Rodrigues.
Em seguida, a pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) Margarete Boteon abre as discussões sobre “Desafios da sustentabilidade econômica do tomate de mesa”.
A programação do dia se encerra com o painel “Visão geral do setor de sementes e mudas de tomate”, com Paulo Sérgio Koch, da empresa Sakata Seed Sudamérica.
Esta edição acontece no mesmo mês em que o tomate desponta como um dos protagonistas do aumento da inflação brasileira. Nos últimos 12 meses, o produto acumula uma alta de 170,48%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Atualmente, o Brasil é referência mundial em produtividade do tomate, tanto nos segmentos de mesa quanto de indústria (fabricação de molhos e catchups). Enquanto a média mundial é de 33,6 toneladas por hectare, o País chega a produzir 61,8 toneladas por hectare.
A introdução da fertirrigação, condução da lavoura no sistema de meia-estaca ou estaqueamento vertical com fitilho são algumas das inovações que colaboram nesse processo.
Hoje, a maior parte do cultivo de tomate de mesa está concentrada nas regiões Sudeste (39%) e Centro-Oeste (32,3%). Sul e Nordeste correspondem, respectivamente, a 16,97% e 11% da produção nacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção registrou um salto de 46,4% entre os anos de 2007 e 2011.
4º Seminário Nacional de Tomate de Mesa
Fonte: MAC Editora e Jornalismo
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