Publicado em: 21/08/2012 às 14:30hs
No caso do arroz, a área plantada inferior a 170 mil hectares é a menor registrada para cultura no Estado em 30 anos. A cultura revela a maior retração de preços de uma safra para outra, 77%, com a receita avaliada em R$ 270,78 milhões ante R$ 349,16 milhões.
Na cotonicultura - cuja produção de pluma chega pela primeira muito próxima de 1 milhão de toneladas, expansão sobre a safra passada – a correção negativa do VBP se refere ao mercado. No ano passado obteve a o maior VBP da série desde 2005, R$ 9,67 bilhões, mas para a safra 2012, deve perder mais de 55% do valor, já o que Mapa estima faturamento de R$ 5,40 bilhões.
A cana-de-açúcar está 14,20% mais valorizada em relação ao VBP de igual período do ano passado, com receita de R$ 994,37 milhões, ante R$ 870,72 milhões no ano passado.
A grande vedete da agricultura mato-grossense e nacional, o milho segunda safra, apresenta a maior valorização entre as cinco: 93,83%. Como mostra o levantamento do Mapa, o milho deverá atingir R$ 6,92 bilhões sobre R$ 3,57 bilhões da safra passada.
A soja, maior carro-chefe do agronegócio estadual, deu um arranque no último mês influenciado pelos picos de mercado, após as confirmações das perdas da safra norte-americana, que devido à forte estiagem pode deixar de colher mais de 11 milhões de toneladas, volume que equivale a quase toda a safra atual do Paraná. A safra do maior produtor mundial de soja e milho do mundo está ainda em desenvolvimento e a previsão de colheita é para meados de setembro em diante. Diante deste contexto conjunturalmente favorável ao grão, a soja exibe incremento anual de 32,50%, ao apresentar VBP de R$ 20,26 bilhões ante R$ 15,29 bilhões do consolidado no ciclo passado. A seca no hemisfério norte foi tão relevante à soja, que no levantamento do mês passado o Mapa estimou receita de R$ 16,27 bilhões e em cerca de 30 dias, corrigiu quase R$ 4 bilhões o VBP da leguminosa.
Fonte: Diário de Cuiabá
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