Publicado em: 14/01/2013 às 17:00hs
Operadores norte-americanos sugerem que empresas aeroagrícolas brasileiras se aproximem ainda mais dos órgãos de fiscalização e foquem em ações políticas junto aos órgãos governamentais. A dica veio durante o congresso anual da National Agricultural Aviation Association dos Estados Unidos (NAAA), ocorrido em dezembro (dias 3 a 6) em Savanah, Estado da Georgia. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola do Brasil (Sindag) foi representado pelo empresário Pelópidas Bernardi, da empresa PBA Aviation, de Cachoeira do Sul/RS (que comercializa aeronaves e é parceira do sindicato aeroagrícola).
Na palestra sobre a aviação agrícola brasileira, Bernardi apresentou aos norte-americanos o panorama sobre o mercado, formas de operação e os principais entraves para o setor no Brasil. Ele abordou também as diversas tentativas de restringir ou proibir a aviação no País, principalmente por ações sem base técnica adequada e de cunho populista, na onda da falta de informação do público em geral.
Durante o debate de troca de experiências, os empresários locais contaram que, por lá, a articulação de técnicos junto aos órgãos federais e esclarecimentos junto à classe política, foram mais eficazes do que a campanha em massa na mídia. No entanto, o próprio congresso da NAAA e uma das formas deles reunirem os operadores com autoridades e políticos para discutirem o setor. Além de colocarem a aviação agrícola na vitrine para o público em geral, a exemplo do que o Sindag faz no Brasil com o Congresso Nacional de Aviação Agrícola – que terá sua próxima edição em junho, em Cuiabá/MT.
ESTRATÉGIA JÁ ADOTADA
Também por aqui, o Sindag historicamente tem se feito presente em todas as comissões e grupos de trabalhos que discutam, em nível governamental, temas como aviação, tecnologia, pulverizações e outros temas relacionados ao setor. O objetivo é garantir suporte técnico aos debates, garantindo a clareza e racionalidade das estratégias e decisões. Em vista desse posicionamento, desde o ano passado o sindicato aeroagrícola conta com um consultor técnico em Brasília, para fazer as aproximações constantes com os órgãos de governo e o meio político.
A estratégia de proximidade já se refletiu ainda na mobilização iniciada em julho, conta a proibição pelo Ibama (sem respaldo técnico claro) do uso, pela aviação, de quatro princípios ativos importantes para a sanidade de lavouras estratégicas para a produção nacional. E estava presente também nos debates dos quais o presidente Nelson Antônio Paim participou, em agosto e dezembro de 2012, no Senado, em defesa da aviação agrícola.
Fonte: SINDAG - Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
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