A AGROBRASÍLIA 2012 foi aberta oficialmente na tarde desta terça-feira, 15 de maio. Com foco na sustentabilidade da produção agropecuária e na importância do cooperativismo rural, a Feira deve alcançar novos recordes quanto ao volume de negócios e de visitantes. Além dos bons números, os organizadores esperam consolidar o evento como grande vitrine do agronegócio brasileiro para o mundo e mostrar através dela a força da agricultura de Brasília e Entorno. São 370 expositores este ano, expectativa de público de 70 mil pessoas e mais de R$ 250 milhões em comercializações.

A solenidade de abertura contou com a presença de várias autoridades, entre elas o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o vice-governador, Tadeu Filippelli, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Erikson Camargo Chandoha, o secretário de Agricultura do DF, Lúcio Valadão, o presidente da Emater-DF, José Guilherme Tollstadius Leal, o senador da República Rodrigo Rollemberg e o deputado distrital Joe Valle.

Leomar Cenci, presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), destacou o crescimento da AGROBRASÍLIA desde 2008, ano da primeira edição. Para ele, os agricultores e associados foram fundamentais para o fortalecimento do evento. “Só crescemos por conta de muito trabalho e dedicação. Por causa do trabalho incansável dos cooperados e das parcerias que temos. A AGROBRASÍLIA é uma feira consolidada e isso não tem mais volta”, comemorou.

O governador Agnelo Queiroz ressaltou a importância da AGROBRASÍLIA na viabilização do conhecimento das novas tecnologias agrícolas e do acesso ao crédito rural. Para ele, a Feira cumpre papel fundamental para o desenvolvimento da atividade agropecuária do DF e Entorno de forma sustentável, já que possibilita aos produtores aplicar as novidades vistas no evento nas propriedades.

“A AGROBRASÍLIA é um coroamento do nosso desenvolvimento rural. É  o momento de apresentar um outro lado do Distrito Federal pouco conhecido no Brasil. Se conhece muito por ser a capital administrativa, mas é mais do que isso. É centro produtor, com alta produtividade, com alta tecnologia, e que tem na sua área rural o sustentáculo da qualidade de vida para as cidades”, destacou. Agnelo elogiou a forma responsável com que os produtores do DF trabalharam ao longos dos anos, com a manutenção da área rural alheia às especulações imobiliárias e com a preservação do meio ambiente. “Isso significa a  sobrevivência da capital do Brasil. E está nas mãos da área rural conduzir esse processo, obviamente com muito responsabilidade”, finalizou.