Publicado em: 25/02/2013 às 09:00hs
Os produtores da região Nordeste também enveredaram por este caminho e, mesmo que em proporções menores que em outras regiões, o investimento tem ganhado destaque.
A seca ainda assola a região e a água não chega a todos, o ‘carro-pipa’ continua a visitar localidades ao redor e são comuns os casos de sertanejos que ‘roubam’ a água de canal de irrigação para seu sustento, mas são evidentes benefícios trazidos ao município e aos seus vizinhos pelo perímetro irrigado.
Segundo Luis Carlos Lopes, agricultor, se o tempo não ajudar a situação pode ficar ainda pior. “Se não chover a coisa vai ficar ruim, porque desde o ano passado que estamos sofrendo com a seca e as águas ficando pouca e se continuar assim nem irrigação vai ter”, disse.
Atualmente, outros recursos estão sendo aplicados para ampliação e modernização dos sistemas de irrigação, além do de energia elétrica. A seca, desde o ano passado que castiga todo o Nordeste brasileiro e, em especial, as regiões do semiárido, que sofrem com a falta de chuva e a consequente queda na produção agropecuária.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica extensão Rural do Ceará, a falta de chuvas compromete 300 mil agricultores, São trabalhadores que sobrevivem praticamente da plantação de milho e feijão. Apenas 3% dos homens do campo podem contar com a irrigação que garante a produtividade mesmo em tempo de seca.
De acordo com a produtora rural Ana Maria Albuquerque, que vive da pecuária por cerca de 20 anos, a necessidade fez com que a modernização na fazenda chegasse, e com a mudança a produção cresceu 30%. “Todos os conseguimos 200 litros de leite, e hoje a despesa sai por R$0,54 centavos e vendemos a R$0,93”, afirma Ana Maria.
Fonte: G1
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