Publicado em: 22/11/2024 às 08:00hs
A safra 2024/2025 de milho no Brasil apresenta grandes perspectivas para os agricultores, com indicadores positivos em termos de preços e ganhos agronômicos. De acordo com a StoneX, a segunda safra de milho, ou “safrinha”, será responsável por mais de 75% da produção total de milho do Brasil, que está estimada em 101,5 milhões de toneladas. Esse aumento na área plantada, que cresce 0,8%, aliado à recuperação da produtividade, sublinha a importância estratégica da safrinha para o agronegócio nacional.
Com a demanda interna aquecida e um mercado externo favorável, os preços do milho se mantêm elevados, com valores acima de R$ 70,00 por saco de 60 kg. Esse cenário cria uma oportunidade significativa para os agricultores diversificarem suas fontes de receita, especialmente após a colheita da soja. Além de ser uma cultura de ciclo curto e alta rentabilidade, o milho da segunda safra se configura como uma estratégia crucial para aumentar a lucratividade das propriedades rurais, além de promover uma agricultura mais sustentável. A rotação de culturas e o melhor aproveitamento do solo também trazem benefícios agronômicos, recuperando nutrientes e contribuindo para a saúde do solo a longo prazo.
Contudo, os agricultores devem estar atentos aos desafios que podem impactar a produtividade, especialmente as infestações de plantas daninhas resistentes e o aumento de insetos nocivos. Espécies como Amendoim-bravo, Capim-pé-de-galinha, Capim Amargoso, Corda-de-viola, Picão-preto, Soja Tiguera e Trapoeraba competem por nutrientes e água, podendo resultar em perdas de até 80% na produtividade, caso o controle não seja eficiente. Além disso, pragas como a Cigarrinha-do-milho e o Percevejo barriga-verde podem reduzir significativamente a produção, comprometendo a rentabilidade das lavouras.
Valdumiro Garcia, engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, enfatiza a importância de um manejo integrado para a eficiência do cultivo. Segundo ele, para alcançar uma produtividade de 100 sacos por hectare, uma perda de 10% devido à matocompetição resultaria em uma redução de 10 sacos. "O manejo adequado de plantas daninhas e insetos não é apenas uma questão de produtividade, mas um pilar essencial para garantir a segurança alimentar e a competitividade do Brasil, assegurando o papel fundamental do milho na economia global", afirma Garcia.
O controle de plantas daninhas tem se tornado cada vez mais desafiador, especialmente com o desenvolvimento de resistência a herbicidas como o glifosato e a atrazina. No entanto, a tecnologia agrícola tem avançado, oferecendo soluções mais eficazes. No portfólio da IHARA, o herbicida APICE se destaca como uma opção eficaz no controle de plantas daninhas difíceis, como Capim-pé-de-galinha e Capim Amargoso. Sua fórmula pronta para uso elimina a necessidade de mistura, garantindo praticidade e alta performance na aplicação.
Além disso, o SONDA HT é outro produto inovador no controle de plantas como Amendoim-bravo, Corda-de-viola, Picão-preto e Trapoeraba. Sua ação é tanto de contato quanto sistêmica, oferecendo um amplo espectro de controle, incluindo um efeito pré-emergente com maior residual. Essa combinação de herbicidas pré e pós-emergentes proporciona uma abordagem mais eficaz e sustentável, ajudando a minimizar a resistência e a aumentar a produtividade das lavouras.
O manejo integrado de insetos é igualmente crucial para garantir uma produção eficiente. O inseticida ZEUS da IHARA, por exemplo, tem mostrado resultados comprovados no controle da Cigarrinha-do-milho. A tecnologia do ZEUS atua por contato e ingestão, proporcionando efeito de choque imediato e ação residual prolongada, garantindo proteção completa para as plantas.
A sustentabilidade da produção agrícola brasileira depende da implementação de boas práticas de manejo, considerando o histórico de infestação e resistência nas áreas. "A busca por soluções eficientes e sustentáveis para o controle de plantas daninhas e insetos será essencial para o crescimento sólido e competitivo da agricultura brasileira", conclui Garcia.
Fonte: Portal do Agronegócio
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