Publicado em: 24/02/2012 às 17:00hs
O número representa um crescimento de 32% em comparação com os 7,5 milhões de hectares semeados na safra 2010/2011. Nesse cenário, o Nordeste desponta como uma fronteira importante para o desenvolvimento da agricultura no Brasil.
Diante desse potencial produtivo, a Monsanto, empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologias de ponta na área agrícola que contribuem para aliar a produção de alimentos com a conservação dos recursos naturais, organizou em dezembro, em Aracaju (SE), um encontro com cerca de 180 produtores de milho de Sergipe, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará. O evento, que apresentou o potencial agrícola do Nordeste, contou com palestra de Alysson Paolinelli, presidente-executivo da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e ex-ministro da Agricultura, sobre a evolução agrícola da região por meio da utilização de tecnologias sustentáveis oriundas da biotecnologia. “É fundamental que produtores invistam em tecnologia para explorar esse momento ao máximo”, afirma Paolinelli.
Antônio Fernando Ribeiro, que produz milho há mais de 15 anos em Adustina (BA), é um bom exemplo do potencial que a biotecnologia traz aos agricultores ao conciliar produtividade com sustentabilidade. Há duas safras investindo em híbridos de milho transgênicos, Ribeiro comemora o volume de produção quase três vezes maior em comparação ao período em que cultivava apenas sementes convencionais. “A sanidade dos híbridos, a facilidade de manejo e o controle mais efetivo das pragas me fazem ter certeza que não existe futuro na agricultura sem o uso da biotecnologia”, avalia.
A facilidade de manejo na plantação já é notada pelo milhocultor Márcio Antônio Heflel, que cultiva 450 hectares em Limoeiro do Norte (CE). “Com o uso do milho Bt, reduzimos de cinco para apenas duas vezes as pulverizações de inseticidas, o que possibilita que meus funcionários possam hoje se dedicar a outras atividades também importantes em minha propriedade”, compara Heflel.
No manejo dos 950 hectares dedicados à produção de milho em Pinhão (SE), Sebastião Freire do Nascimento já observa redução de 40% no uso de agroquímicos para controlar a infestação de pragas e a ação das ervas daninhas. Além das vantagens ambientais, o uso da biotecnologia fez com que a produção saísse de 120 sacas/ha para 180 sacas/ha pelo segundo ano consecutivo. “Investir em tecnologias de ponta representa a chance de termos um retorno ainda melhor sobre o nosso investimento, especialmente no manejo da lavoura quanto ao controle das lagartas”, afirma Nascimento.
Para o gerente de Milho e Sorgo da Monsanto, Sandro Rissi, o evento foi uma grande oportunidade para o reconhecimento do potencial agrícola e do fortalecimento tecnológico da região.“Os produtores estão modernizando processos, expandindo suas propriedades e abrindo espaço para híbridos com biotecnologia nas lavouras. Nossa intenção é estreitar a parceria com eles, levando conhecimento para a evolução de seus negócios”, explica Rissi.
Fonte: Monsanto em Campo
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