Elevando a produtividade a 103,7 sacas/ha, aumento de 9,3 sacas/ha frente à média de produtividade do mês de julho, proporcionou ao Estado colher uma produção de 15,6 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde para o cereal.

Frente à safra passada são 122,9% de aumento, ou seja, a safra 2011/12 mais que dobrou. Dando continuidade às boas perspectivas de plantio, a 2a safra 2012/13 deve estabelecer novo aumento de área, 16,3% maior que a atual, somando mais 407,6 mil hectares, atingindo 2,9 milhões de hectares. Porém, como a produtividade considerada consiste na média para o Estado, 80 sacas/ha, a produção poderá ser menor que a da safra 2011/12, 13,9 milhões de toneladas, caso o clima não ajude sobremaneira como ocorreu na safra que está sendo concluída.

Todos esses números mostram o crescimento e a importância que o cereal passa a ter para Mato Grosso, cultura que há tempo deixou de ser “safrinha” e que pode atingir valor bruto de produção agropecuária de R$ 4,5 bilhões, participando com 13,3% do valor bruto do Estado, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).