Publicado em: 24/06/2013 às 16:50hs
Apesar da estiagem que causou escassez de milho no início do mês, na Praça da Faculdade, no bairro do Prado, em Maceió, o produto era encontrado por toda a parte, na última sexta-feira, dia 21. Comerciantes improvisaram tendas e estão revendendo o milho produzido nos Estados de Sergipe e Ceará.
A perspectiva de vendas é de 300 a 500 mãos de milho por dia, principalmente no domingo (23) e nos próximos dias 28 e 29, véspera e dia de São Pedro.
Conforme alguns comerciantes, a mão de milho, que está custando de R$ 25 a R$ 30, dependendo da qualidade, poderá subir para um valor que varia de R$ 30 a R$ 35. Para justificar o aumento, eles alegam que, nesta semana, o milho que vai chegar será de uma qualidade melhor.
José Belchou de Araúna, o “Zé Pinheiro”, é muito conhecido na praça. Ele vende milho no local há cerda de 45 anos. O comerciante, que também atua no Tabuleiro do Martins e no bairro de Bebedouro, diz ser conhecido como o vendedor que tem o melhor preço da Praça da Faculdade.
A auxiliar de enfermagem Jaqueline Pinto comprou meia mão de milho (25 espigas) já na quinta-feira, dia 20, prevendo grande movimentação e preços mais altos, ontem e hoje. “Aqui [na Praça da Faculdade] foi o melhor preço que encontrei: R$ 25 a mão. Como pode aumentar, vim logo, para fazer pamonha,canjica e comer enquanto me divirto neste domingo”.
Diferentemente de Zé Pinheiro, o comerciante Francisco da Silva está vendendo a mão a R$ 35. Durante a semana passada, a saída de milho em sua tenda foi de 30 a 40 mãos por dia. Segundo ele, hoje e nos próximos dias, a tendência é que esse número seja elevado para 300.
Quem frequenta a tenda de Francisco da Silva encontra delícias de derivados do milho, quentinhas e prontas para degustar. Sua irmã, Vera Núbia, aproveita os clientes de seu irmão para também lucrar, vendendo canjicas e pamonha.
Fonte: Gazeta de Alagoas
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