Publicado em: 25/08/2023 às 20:00hs
A comercialização se mostrou lenta no cenário interno, com os consumidores em compasso de espera de cotações mais baixas para o cereal. Na exportação, por outro lado, a movimentação foi positiva, mesmo com a valorização do real frente ao real, o que impediu maiores avanços na paridade de exportação.
Conforme a SAFRAS Consultoria, o viés ainda segue baixista aos preços, com o avanço da oferta interna proveniente da colheita da safrinha e a perspectiva de boas produtividades para a safra norte-americana de milho, que será colhida em setembro.
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 53,00, alta de 0,52% frente aos R$ 52,72 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, seguiu em R$ 52,00. Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 55,00, inalterada frente à última semana. Na região da Mogiana paulista, o cereal foi cotado a R$ 49,00, baixa de 2,00% frente aos R$ 50,00 praticados na semana passada.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação da saca avançou 2,44% ao longo da semana, de R$ 41,00 para R$ 42,00. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal teve queda de 1,59%, passando de R$ 63,00 para R$ 62,00 na venda.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda subiu 2,00%, de R$ 51,00 para R$ 52,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda aumentou 2,27%, de R$ 44,00 para R$ 45,00.
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 1,267 bilhão em agosto (14 dias úteis), com média diária de US$ 90,560 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 5,224 milhões de toneladas, com média de 373,204 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 242,70.
Em relação a agosto de 2022, houve alta de 2,8% no valor médio diário da exportação, aumento de 15,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 10,8% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Agência SAFRAS
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