Milho e Sorgo

Paranaenses já venderam 24% da safrinha de milho

Percentual está acima média das últimas safras no estado, quando venda à época atingiam 14%


Publicado em: 23/07/2012 às 14:00hs

Paranaenses já venderam 24% da safrinha de milho

A colheita da segunda safra de milho no Paraná atingiu 18% da área estimada em 2,03 milhões de hectares. O percentual está 1% acima da média das últimas safras, indicou o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Agricultura e do Abastecimento (Seab). As chuvas do início de junho atrasaram a entrada das colheitadeiras nas lavouras, explica o economista Marcelo Garrido.

"Era para estar adiantada, mas em função das chuvas atrasou um pouco", citou Garrido, ao Agrodebate. Nesta safra a produção paranaense com a segunda safra de milho está estimada em 10,3 milhões de toneladas, volume 62% superior quando comparado à temporada passada.

Enquanto a colheita do cereal começa a ganhar ritmo em diferentes regiões do estado, a comercialização também conquista espaço. Produtores paranaenses já venderam 24% da produção, percentual acima da média das últimas duas safras (2009/10 e 2010/11), quando no mesmo período do ano os negócios fechados somavam 14%.

Negócios efetuados em função da precaução do produtor rural, bem como pelo movimento de recuperação nos preços do cereal neste ano.

"Houve uma retomada nos últimos dias dos preços", considera o economista Marcelo Garrido, do Deral. Entre julho do ano passado e o mesmo mês de 2012 o preço do cereal pago diretamente ao produtor valorizou acima de 5% e passou de R$ 23,78 para R$ 25,06, conforme o Departamento de Economia Rural.

Movimento de alta também neste primeiro semestre, após baixas no valor. Em fevereiro, de acordo com o Deral, o preço mensal chegou a R$ 23,07 na saca, passou para R$ 21 e pouco tempo depois, em junho, fechou em R$ 19,96, acentuando a curva decrescente.

Mas uma reação puxou para cima os valores e fez a saca atingir R$ 23,78 neste mês de julho. "O preço vinha caíndo de uma maneira lenta, mas já havia uma pressão desde o início do ano. Porém, nos últimos dias vimos uma retomada nos valores", complementou o economista.

Fonte: Agrodebate

◄ Leia outras notícias