Publicado em: 25/04/2025 às 18:40hs
Mercado interno tem semana de baixa nos preços do milho
A comercialização de milho no Brasil registrou uma semana de ritmo lento, acompanhada por recuo nas cotações. De acordo com a Safras Consultoria, após o feriado, os consumidores demonstraram maior tranquilidade em relação aos estoques, o que resultou em um comportamento mais retraído nas compras. Paralelamente, os produtores aumentaram as fixações de oferta para venda do cereal, contribuindo para a queda nos preços.
Os contratos futuros da safrinha, que na semana anterior variavam entre R$ 77,00 e R$ 78,00 por saca nos vencimentos de agosto, setembro e outubro, passaram a ser negociados em torno de R$ 70,00. Fatores como o clima, tanto para o desenvolvimento da safrinha no Brasil quanto para o andamento do plantio nos Estados Unidos, continuam no radar dos agentes do mercado, além das oscilações cambiais que influenciam a viabilidade dos negócios.
No exterior, os preços do milho oscilaram ao longo da semana. Houve queda nos primeiros dias e leve recuperação na quinta e sexta-feira, diante das variações do dólar e da demanda pelo cereal norte-americano. Ainda assim, o saldo semanal na Bolsa de Chicago indica desvalorização em relação à semana anterior, impulsionado por condições climáticas favoráveis ao plantio nos EUA e uma trégua nas tensões comerciais relacionadas à guerra tarifária.
No mercado físico brasileiro, o preço médio da saca de milho foi cotado a R$ 78,42 em 24 de abril, recuo de 2,18% em comparação aos R$ 80,17 da semana anterior. Entre os destaques regionais:
As exportações brasileiras de milho somaram receita de US$ 34,743 milhões nos primeiros 13 dias úteis de abril, com média diária de US$ 2,672 milhões. O volume exportado no período foi de 123,093 mil toneladas, média diária de 9,468 mil toneladas, com preço médio de US$ 282,30 por tonelada.
Na comparação com abril de 2024, os dados apontam para um avanço de 147% no valor médio diário exportado e de 215% na média diária em volume. Em contrapartida, o preço médio da tonelada caiu 21,6%.
Fonte: Portal do Agronegócio
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