Milho e Sorgo

Milho: Sem assinatura de protocolo, embarques para a China não decolam

O grande salto nas exportações de milho do Brasil deve vir da abertura do mercado chinês, mas até agora os embarques para o país asiático não decolaram


Publicado em: 24/07/2012 às 15:20hs

Milho: Sem assinatura de protocolo, embarques para a China não decolam

 Não chegam a 2 mil toneladas em seis meses – cerca de 50 caminhões –, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O protocolo fitossanitário que seria assinado entre Brasília e Pequim em junho ainda não saiu, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Mapa).

No Porto de Paranaguá – único terminal brasileiro a remeter milho à China de janeiro a junho –, das 800 mil toneladas exportadas, apenas 1,4 mil foram enviadas aos chineses. As exportações tiveram decréscimo para todos os destinos no mês passado. Limitaram-se a 134 mil toneladas – volume 18% menor que o de maio.

Os dados mensais mostram que os sobressaltos são regra. O volume de junho é 14 vezes maior que o do mesmo mês de 2011, ano que foi encerrado com 9 milhões de toneladas exportadas.

As multinacionais estão tentanto exportar para a China, afirma o presidente da Abramilho, Alysson Paulinelli. Ele diz que o volume vendido pode ser maior que o oficial, pela possibilidade, por exemplo, de o grão brasileiro estar chegando ao mercado chinês via Hong Kong.

Segundo o Mapa, o Brasil não tem como assinar o protocolo proposto pela China. Na semana passada, foi enviada resposta a Pequim alegando que os critérios fitossanitários do país extrapolam as garantias que Brasília pode dar. Os chineses querem se precaver de pragas que não existem nas lavouras brasileiras, alega o Mapa.

66%: É quanto deve crescer a produção de milho safrinha no Paraná, calculada em 10,3 milhões de toneladas. O estado é o segundo maior produtor do país, atrás de Mato Grosso. Colheita atinge um terço da área plantada.

Fonte: Gazeta do Povo

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