Com isso o volume comprometido no Estado atingiu 13,95 milhões de toneladas, o que representa 89,5% da produção, segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A intenção de compra pelas tradings diminuiu, favorecendo o “esfriamento” dos preços no período, fazendo com que o diferencial entre comprador e vendedor aumentasse e dificultasse o fechamento dos negócios. No mesmo período da safra passada os negócios estavam aquecidos e 95,1% da produção havia sido comercializada. Porém, a produção mais que duas vezes maior da safra 2011/12 dificulta a colocação deste grande volume no mercado.

Os preços de comercialização continuaram aumentando no mês de agosto e o preço médio obtido no mês foi de R$ 21,00/saca em Mato Grosso, mês com o preço mais valorizado no ano. Já o preço médio de comercialização no ano atingiu R$ 18,46/saca, que comparado à média de preço obtida na safra 2010/11, entre janeiro e setembro, de R$ 21,63, apresenta um deságio de 14,7%, influenciado em grande parte pela volumosa oferta do cereal no mercado interno.