Publicado em: 03/02/2025 às 11:23hs
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho registrou uma queda no dia, embora tenha fechado a semana e o mês com resultados positivos, conforme dados da TF Agroeconômica. Durante a última semana, o preço do milho subiu 0,47%, e no acumulado de janeiro, a valorização foi de 3,10%. No entanto, o mercado foi pressionado pela queda das cotações em Chicago e pela forte desvalorização do dólar no mês.
A possível guerra tarifária entre os Estados Unidos e países como Canadá, México e China tem gerado incertezas no mercado, afetando as cotações nos EUA. Esse cenário desviou a atenção dos investidores dos problemas relacionados à colheita da primeira safra de milho e soja, bem como à lentidão no plantio do milho safrinha. Nesse contexto, o milho brasileiro pode se beneficiar, uma vez que o país é um dos poucos com capacidade para atender à demanda internacional. Contudo, ainda é cedo para afirmar se as negociações e possíveis tarifas resultantes da nova administração americana irão afetar as exportações brasileiras.
Com esse cenário, as cotações futuras do milho apresentaram queda no dia. Os contratos de março/25 fecharam a R$ 75,56, com desvalorização de R$ 0,52, mas apresentaram uma alta de R$ 0,35 na semana. Já o contrato de maio/25 fechou a R$ 75,40, com uma baixa de R$ 0,62 no dia e alta de R$ 0,57 na semana. O contrato de julho/25 encerrou o dia a R$ 71,12, com queda de R$ 0,65, e uma leve baixa de R$ 0,02 na semana.
Na Bolsa de Chicago, o milho também registrou queda no dia e na semana, mas o saldo de janeiro permaneceu positivo. A cotação do milho para março fechou a US$ 482,00, com queda de 1,68% ou US$ 8,25 por bushel. O contrato de maio fechou a US$ 493,00, com uma queda de 1,69% ou US$ 8,50 por bushel.
Fonte: Portal do Agronegócio
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