Publicado em: 12/11/2024 às 11:20hs
O mercado do milho iniciou as negociações na Bolsa Brasileira (B3) com leves quedas nesta terça-feira (12), em movimento de correção das altas acumuladas nas últimas sessões. Por volta das 9h40 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,2% e 0,4%, com o contrato de novembro sendo cotado a R$ 74,28 e o de março de 2025 a R$ 76,96 por saca.
No mercado doméstico, os preços encontram suporte na oferta mais restrita, uma vez que os produtores estão cautelosos em suas vendas. Esse movimento de sustentação ocorre apesar do avanço no plantio da safra de verão e da disponibilidade de grãos da safrinha, o que reforça a importância do ajuste atual nas cotações.
A demanda interna aquecida também influencia positivamente os preços, com expectativa de continuidade desse cenário nos próximos dias, impulsionada pela necessidade dos consumidores de recompor estoques. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), "os vendedores negociam com cautela, priorizando os trabalhos de campo ligados à safra de verão."
Além disso, o dólar abriu a terça-feira estável, com alta marginal de 0,01% às 9h48, cotado a R$ 5,77, o que contribui para limitar as movimentações nos contratos futuros de milho.
No mercado futuro norte-americano, a terça-feira também foi marcada pela estabilidade nos preços do milho, com oscilações leves em ambas as direções. Perto das 9h50 (horário de Brasília), os contratos mais negociados subiam entre 0,25 e 1 ponto, com o vencimento de dezembro cotado a US$ 4,31 e o de maio a US$ 4,50 por bushel.
A demanda externa continua a sustentar as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT). As exportações norte-americanas seguem firmes e, no último relatório de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa de produção para a safra 2024/25, enquanto revisou para cima a projeção das exportações, agora estimadas em 59,06 milhões de toneladas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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