Publicado em: 15/04/2025 às 11:00hs
A restrição na oferta de milho no Rio Grande do Sul continua sustentando os preços em níveis elevados, conforme aponta a consultoria TF Agroeconômica. O ritmo das negociações permanece fraco, com valores variando entre R$ 76,00 e R$ 82,00 por saca para entregas ao longo do mês de abril. Os preços médios por região são os seguintes:
Em Santa Catarina, o mercado do milho apresenta estabilidade nos preços e baixa liquidez. Os produtores seguem voltados à colheita da soja, o que tem deixado as negociações de milho em segundo plano. No Planalto Norte, vendedores pedem R$ 82,00 por saca, mas os compradores estão dispostos a pagar até R$ 79,00, o que dificulta os fechamentos. Em Campos Novos, o cenário é ainda mais travado, com ofertas entre R$ 83,00 e R$ 85,00 por saca, enquanto os compradores ofertam entre R$ 79,00 e R$ 80,00, com entrega CIF.
No Paraná, os preços do milho apresentaram uma leve retração. Assim como em Santa Catarina, a colheita da soja concentra as atenções dos produtores, o que reflete na lentidão do mercado. Na região dos Campos Gerais, o preço de referência para retirada imediata em março, com pagamento até o final do mês, permanece em torno de R$ 76,00 por saca FOB.
O mercado spot de milho no Mato Grosso do Sul iniciou a semana em queda, com cotações variando entre as regiões. De acordo com a TF Agroeconômica:
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os contratos futuros de milho encerraram o dia em baixa, impactados pela desvalorização do dólar (-0,34%) e pela queda nas cotações em Chicago (-1,07%). Após uma semana de intensa movimentação, os compradores reduziram o ritmo nesta segunda-feira. Além disso, a recente mudança cambial promovida pelo governo argentino abriu espaço para uma nova fonte de abastecimento, especialmente para os estados do Sul e Sudeste, que negociam com o país vizinho.
As cotações dos contratos futuros encerraram o dia da seguinte forma:
Na Bolsa de Chicago, o milho também encerrou em queda, influenciado pela expectativa de uma safra recorde nos Estados Unidos, aumento de 17,8% na produção da Ucrânia e pela desvalorização cambial na Argentina, que pode estimular as exportações do país.
As cotações encerraram o dia com os seguintes resultados:
Apesar de fatores pontuais que poderiam favorecer os preços — como escassez de chuvas em áreas produtoras, ritmo acelerado de embarques e vendas adicionais —, o mercado acompanhou o movimento de outros grãos e terminou o dia em queda.
Fonte: Portal do Agronegócio
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