Publicado em: 17/03/2025 às 10:33hs
O mercado brasileiro de milho começa a semana com preços sustentados, impulsionados pela retração da oferta por parte dos produtores. Esse movimento pressiona os consumidores a pagarem valores mais elevados pela saca do cereal. Além disso, há preocupações em relação ao clima desfavorável para a segunda safra, especialmente nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, onde a falta de chuvas pode comprometer o desenvolvimento das lavouras.
No mercado externo, a Bolsa de Chicago apresenta alta, enquanto o dólar recua frente ao real, influenciando a dinâmica de preços no Brasil.
Na última semana, o milho manteve preços firmes em todas as regiões do país. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, a oferta permanece limitada, com a seca afetando lavouras não apenas no Brasil, mas também no Paraguai.
Confira as cotações em algumas praças de comercialização:
Os contratos futuros do milho com vencimento em maio operam a US$ 4,64 por bushel, um avanço de 5,50 centavos de dólar (1,19%) em relação ao fechamento anterior. O mercado busca recuperação após perdas superiores a 2% na última semana, acompanhando a valorização do trigo e do petróleo em Nova York.
Na sexta-feira (14), os contratos para maio encerraram a US$ 4,58 ½ por bushel, registrando queda de 6,75 centavos de dólar (1,45%). A posição para julho de 2025 fechou a US$ 4,67 ½ por bushel, com recuo de 4,75 centavos de dólar (1%).
O dólar comercial registra queda de 0,39%, cotado a R$ 5,7209. Já o Dollar Index apresenta desvalorização de 0,19%, alcançando 103,53 pontos.
Nos mercados globais, as principais bolsas operam em alta:
O petróleo também apresenta valorização. O contrato para abril do WTI em Nova York opera a US$ 67,99 por barril, alta de 1,20%.
Fonte: Portal do Agronegócio
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