Publicado em: 22/01/2025 às 11:10hs
Os principais contratos de milho encerraram a terça-feira (21) com variações mistas, conforme os dados divulgados pela consultoria TF Agroeconômica. O mercado foi influenciado pela queda do dólar e pela ausência de tarifas aplicadas pelos Estados Unidos, o que favoreceu uma demanda pelos portos americanos. Por outro lado, a demanda no Brasil segue aquecida, impulsionada pela iminente colheita da primeira safra e o plantio da safrinha. A consultoria destaca que, apesar da proximidade da nova oferta, a procura por milho neste início de ano está superando as expectativas, o que sustenta os preços.
Na B3, os preços do milho apresentaram oscilações durante o dia. O contrato com vencimento em março/25 fechou a R$ 77,56, com queda de R$ 0,57 no dia e R$ 1,60 na semana. Já o vencimento para maio/25 teve uma leve alta de R$ 0,04, encerrando a R$ 76,01, mas acumulou uma queda de R$ 0,82 na semana. O contrato de julho/25, por sua vez, subiu R$ 0,26, fechando a R$ 72,75, com uma alta de R$ 0,22 na semana.
Na Bolsa de Chicago, os preços do milho registraram alta, impulsionados pela proteção do mercado e pela boa demanda pelo grão norte-americano. O contrato de março/25, referência para a safra de verão no Brasil, subiu 1,19%, alcançando US$ 490,00 por bushel. Já o contrato de maio/25 avançou 1,67%, fechando a US$ 499,75 por bushel.
A alta recente no milho nos Estados Unidos levou os preços de volta ao patamar de outubro de 2023, com o contrato de julho/25 superando os US$ 5 por bushel, enquanto o contrato de maio se manteve próximo a esse valor. A reação positiva do mercado foi impulsionada pela ausência de tarifas desde o início da administração de Donald Trump, que, no entanto, ameaça impor tarifas de 25% sobre o México, o maior comprador de milho dos EUA.
Fonte: Portal do Agronegócio
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