Milho e Sorgo

Mercado brasileiro de milho deve seguir com lentidão nos negócios

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de lentidão nos negócios.


Publicado em: 17/08/2023 às 10:50hs

Mercado brasileiro de milho deve seguir com lentidão nos negócios

Os compradores devem seguir com postura confortável em relação aos estoques, aguardando uma maior queda nas cotações para avançar nas aquisições, diante da colheita na safrinha brasileira. Os produtores se preocupam com fatores relacionados a armazenagem, logística, paridade de exportação e preço dos futuros do cereal. Neste contexto, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em queda, enquanto o dólar recua frente ao real.

O mercado brasileiro de milho teve um dia de preços estáveis. Segundo a SAFRAS consultoria, os consumidores ainda atuam com pouca força nas negociações, apostando em quedas ao longo das próximas semanas devido à colheita da safrinha. As questões relacionadas a armazenagem e logística também estão no radar. Por outro lado, os consumidores estão avaliando os recentes movimentos do dólar, a volatilidade dos futuros do milho e observam a paridade de exportação.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 62,00/64,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 59,00/62,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 49,00/52,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 48,00/50,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 54,00/55,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 61,00/63,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 46,00/49,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 40,00/R$ 44,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 38,50/41,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO
  • Os contratos com entrega em setembro de 2023 operam com baixa de 3,25 centavos, ou 0,69%, cotados a US$ 4,66 1/4 por bushel.
  • Após consolidar recuperação na sessão anterior, o mercado volta a ser pressionado por uma perspectiva de alívio temporário do calor e déficit hídrico no Meio-Oeste dos Estados Unidos na parte final de agosto. Contudo, o desempenho positivo do petróleo em Nova Iorque e a fraqueza do dólar frente ao real limitam uma maior queda na sessão. Os investidores também digerem os dados do relatório das vendas semanais norte-americanas, que vieram dentro do esperado.
  • As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2022/23, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 233.500 toneladas na semana encerrada em 10 de agosto. Destinos desconhecidos lideraram as compras, com 100.000 toneladas.
  • Para a temporada 2023/24, foram 704,7 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 100 mil e 1,1 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
  • Ontem (16), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 4,69 1/2 por bushel, alta de 5,50 centavos de dólar, ou 1,18%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 4,81 1/2 por bushel, avanço de 6,00 centavos de dólar, ou 1,26%.
CÂMBIO
  • O dólar comercial registra baixa de 0,19% a R$ 4,9773. O Dollar Index registra desvalorização de 0,28% a 103,14 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
  • As principais bolsas da Ásia fecharam mistos. Xangai, + 0,43%. Japão, -0,44%.
  • As principais bolsas na Europa operam com índices fracos. Paris. -0,23%. Frankfurt. -0,12%. Londres. -0,30%.
  • O petróleo opera em alta. Setembro do WTI em NY: US$ 80,46 o barril (+1,36%).
AGENDA
    • Dados sobre o desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
    • Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
  • Sexta-feira (18/08)
    • Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de julho será publicada na noite anterior pelo departamento de estatísticas.
    • Reino Unido: As vendas no varejo de julho serão publicadas às 3h pelo departamento de estatísticas.
    • O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.

Fonte: Agência SAFRAS

◄ Leia outras notícias