Publicado em: 01/03/2022 às 14:00hs
As instabilidades climáticas, marcadas principalmente pela estiagem na região Sul, já impactam as previsões de produção do milho no Brasil em 2022. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apesar do aumento da área de plantio da primeira safra do cereal, a produção deve ficar ligeiramente menor que a anterior, devido uma diminuição de 5,2% na produtividade. Para Mauro Rizzardi, agrônomo e professor da Universidade de Passo Fundo, neste contexto, o produtor deve estar atento ao manejo preventivo e integrado de plantas daninhas para potencializar seus resultados na segunda safra do cultivo.
“Devido à capacidade de desenvolvimento rápido e agressividade na competição por nutrientes, água e luz solar, as plantas daninhas são uma ameaça especialmente no início da safra. Dependendo da espécie e da incidência, podem reduzir de 10% a 90% a produtividade da cultura” ressalta o especialista. “Plantas de buva (Conyza spp.), capim-amargoso (Digitaria insularis), picão-preto (Bidens pilosa), caruru (Amaranthus spp.), capim pé-de-galinha (Eleusine indica), capim-colchão (Digitaria horizontalis), corda-de-viola (Ipomoea spp) e trapoeraba (Commelina spp.) são exemplos que estão desafiando o manejo em lavouras de milho devido à seleção de espécies mais tolerantes ou resistentes aos herbicidas”, destaca Mauro.
Entre os muitos métodos de controle, o uso de herbicidas pré-emergentes na cultura do milho pode ser um diferencial. Segundo Rizzardi, a aplicação nesse momento pode auxiliar o produtor na redução das espécies daninhas no início do ciclo da cultura. “Junto com a adoção de boas práticas agrícolas, como a rotação de culturas, uso de coberturas vegetais e o plantio direto, a diversificação dos mecanismos de ação, no controle químico, permite minimizar a matocompetição antes do fechamento das linhas. Dessa forma, fica mais fácil controlar as plantas daninhas que surgirem, complementando com uma aplicação de um pós-emergente”, explica.
O agricultor André Diedrich utilizou esta técnica em sua propriedade em Guarapuava (PR), onde planta soja e milho, em rotação com trigo e cevada. “Utilizamos um pré-emergente em 20 hectares da área logo após o plantio do milho. Diante da incorporação deste manejo, os resultados que obtivemos foi a diminuição do banco de sementes, principalmente da Cravorana (Ambrosia artemisiifolia), que tem uma forte pressão na região. Para o próximo ciclo, devemos utilizar o mesmo processo em toda a produção do cultivo”, reforça.
Pensando neste desafio do agricultor, a Bayer desenvolveu um novo herbicida pré-emergente para a cultura do milho, que está sendo lançado no Brasil em 2022 e já pode ser encontrado na rede Bayer em todo país. Adengo® será um aliado no controle de plantas daninhas, pois possui amplo espectro de controle e dois princípios ativos com diferentes mecanismos de ação (Isoxaflutole e thiencarbazone), atuando tanto em folhas largas quanto em folhas estreitas. Além disso, a solução apresenta formulação estável e duradoura, podendo ser aplicado sob palhada, garantindo sua eficácia na pré-emergência do milho, potencializando sua produtividade e deixando a área mais limpa para a cultura posterior.
“A buva, caruru, capim pé-de-galinha e leiteiro (Euphorbia heterophylla) são espécies comuns na região sul e, nas áreas testes com o Adengo, obtivemos redução de mais de 85% no fluxo de emergência de plantas daninhas”, comenta Mauro. “Em um cenário de estiagem que está impactando o desenvolvimento do milho este ano, o produto também será uma alternativa, já que o Isoxaflutole, presente no Adengo®, permanece no solo em períodos de seca, sem ser absorvido pela planta e, quando volta a umidade, o seu efeito herbicida é reativado”, conclui Mauro. Esta característica exclusiva do Adengo®, o chamado Efeito Recarga, garante ainda mais conveniência ao produtor que escolhe usar o produto.
Fonte: Bayer
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