Publicado em: 07/02/2025 às 10:30hs
No Rio Grande do Sul, as indústrias seguem ativas no mercado de milho, concentrando suas compras para cobrir a demanda de fevereiro e março, conforme análise da TF Agroeconômica. Os preços de aquisição pelas indústrias variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, dependendo da localidade:
Os armazenadores seguem vendendo conforme a oferta dos produtores, com pedidos variando entre R$ 71,00 e R$ 73,00 para fevereiro. No mercado de exportação, a elevação nas cotações da Bolsa de Chicago impulsionou os preços para R$ 80,00 sobre rodas, com entrega prevista para fevereiro e pagamento em março.
Em Santa Catarina, a colheita está atrasada, com apenas 4,2% da área colhida, embora a produtividade no Meio-Oeste seja satisfatória. No Planalto e na Serra, as lavouras seguem em bom desenvolvimento. No entanto, o preço ao produtor registrou queda de 1,79% em dezembro e mantém uma leve retração em janeiro. Enquanto o mercado interno apresenta divergências, Chicago projeta alta para março de 2025. Nos portos, os valores oscilam entre R$ 72,00 (agosto) e R$ 72,50 (outubro).
No Paraná, os produtores demonstram otimismo quanto à produtividade. No mercado spot, as ofertas giram em torno de R$ 72,00 por saca no interior do estado. Para a safrinha, as negociações no Porto de Paranaguá indicam valores de R$ 72,00 por saca para entrega em agosto, com pagamento em 30 de setembro, e de R$ 73,00 para entrega em setembro, com quitação prevista para 30 de outubro.
Já no Mato Grosso do Sul, o plantio do milho safrinha avança de forma moderada, atingindo 5% da área cultivada. A comercialização alcançou 77% até 20 de janeiro, ficando 3,55 pontos abaixo do registrado no mesmo período de 2024. Entre os dias 17 e 27 de janeiro, o preço da saca teve alta de 0,99%, atingindo R$ 63,56, com uma média de R$ 63,08 no período — um avanço de 35,65% em relação ao ano anterior. No mercado físico, as cotações apresentam variações entre as principais regiões do estado:
O mercado segue atento à movimentação dos preços e ao avanço da colheita nas diferentes regiões produtoras do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias