O milho safrinha não está sendo adubado como deveria. O alerta é do pesquisador da Fundação MT (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Claudinei Kappes. O manejo incorreto pode ser prejudicial para a produção de outras culturas como de soja e de algodão.

Resultados de acompanhamento da safra de milho no Estado mostram que a aplicação de doses de nitrogênio está abaixo do necessário. Segundo o especialista, a adubação nitrogenada precisa ser otimizada. Ele também chama a atenção para a semeadura. “É comum ver lavouras com má distribuição de plantas oriundas, em muitos casos, da alta velocidade da semeadura”, aponta o especialista, que está percorrendo os polos produtivos de Mato Grosso para mostrar aos agricultores as consequências da má adubação e do uso exaustivo e insustentável do solo para o plantio de soja e milho, que prejudicam a fertilidade.

“Pretendemos mostrar aos agricultores o quanto isso é prejudicial ao sistema de produção e ressaltar a importância da adubação no milho 'safrinha' visando altas produtividades. Até então, o milho não vem sendo adubado como realmente deveria”. Nas apresentações, Kappes fala sobre a época correta para a aplicação de fertilizantes, extração e exportação de nutrientes, manejo do nitrogênio e inoculação das sementes de milho com Azospirillum, além de mostrar resultados de pesquisas realizados pelo Programa de Monitoramento e Adubação (PMA) da Fundação MT.

Serviço

Os Dias de Campo 2013, promovidos pela Fundação MT, já ocorreram em Sapezal e Campo Novo do Parecis e Nova Mutum. Na próxima semana o evento ocorrerá em Lucas do Rio Verde (23/1) e em Sorriso (26/1). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local do evento. As palestras começam às 7h.

Mais informaçõe no site: www.fundacamt.com.br