O aumento superior a 500% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 657,9 mil. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta no boletim de acompanhamento, divulgado ontem, que cerca de US$ 1,2 milhão foram movimentados.

O Imea aponta que o principal destino do milho produzido em Mato Grosso, nos primeiros cinco meses, foi a Coreia do Sul, com pouco mais de 1 milhão de toneladas. O país é seguido do Japão com 809,5 mil toneladas e dos Estados Unidos com 461,9 mil toneladas. Para Taiwan foram mandadas  395,1 mil e Egito, cerca de 247,1 mil.

A colheita da safra do milho já atinge 2,7% dos 3 milhões de hectares cultivados no Estado. O Imea aponta atraso 1.8 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, o mesmo quadro não se vê na comercialização do grão. Das 17,3 milhões de toneladas estimadas 36,2% já foram comercializadas.

Segundo o instituto, conforme Só Notícias/Agronotícias já informou, “o aumento no ritmo de negócios está sendo favorecido pelo ritmo da colheita, que tem aumentado a oferta de milho no mercado e aquecido os negócios. A preocupação que permanece com a entrada do milho no mercado é a falta de armazéns para estocar essa produção recorde do cereal. A falta de espaço pode vir a ser um fator que favoreça um ritmo mais rápido para a comercialização do cereal até que boa parte de toda a soja seja escoada para fora dos armazéns”.