Publicado em: 21/05/2012 às 13:20hs
Além de representar aumento de 77% sobre o estoque final de 2011, o volume previsto para 2012 corresponde a mais de 12 vezes o estoque final de dez anos atrás, 2002, exercício encerrado com a menor disponibilidade dos anos 2000.
Milho em São Paulo
A primeira estimativa de oferta e demanda de milho no Estado de São Paulo para 2012, elaborada pela Câmara Setorial de Milho, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), com base em levantamento de março de 2012, mostra recuperação de 8,9% da produção, refletindo nível semelhante ao de 2010 e expansão de 1,3% da oferta total. Para a demanda, a previsão é de aumentos de consumo em alguns segmentos da cadeia produtiva e estabilidade em outros, destacando-se os aumentos previstos para o segmento de avicultura de postura, de 5%, e da pecuária de corte, de 5%. Conforme o levantamento de previsão de safras da SAA, realizado em fevereiro de 2012, a produção da primeira safra (safra de verão) deve crescer 2,5% em relação ao ano precedente, graças à expansão da área.
A produção da segunda safra do milho (safrinha) foi estimada em 1.070,0 mil toneladas, correspondente a uma elevação de 35,4% ante a safra 2010/2011.
O levantamento da SAA indicava produtividade média esperada de 4.164 quilos por hectare (kg/ha), ou seja, semelhante à verificada na safra 2009/10 (4.112 kg/ha).
Como as condições climáticas no período posterior ao do levantamento não têm sido muito favoráveis, diferentemente de dois anos atrás, foi dado um deságio de 10% sobre a produtividade prevista no levantamento, e considerando o aumento de 2,5% da área plantada, a produção esperada para a segunda safra, utilizada neste trabalho, torna-se menor do que o do levantamento anterior.
A primeira estimativa para 2012 da disponibilidade interna de milho no Estado de São Paulo cresce 8,4% e recupera o nível de 2010, devido aos aumentos de 4,6% do estoque inicial e de 8,9% da produção do grão (Tabela 1).
A primeira estimativa para 2012 da demanda total no Estado de São Paulo indica uma desaceleração do crescimento, sendo prevista uma elevação de apenas 1,3%.
Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria
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