O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou no boletim de acompanhamento, ontem,  que as vendas apresentaram um avanço nos últimos 30 dias, por contas pelos leilões do governo federal, evoluindo 11,3% em relação ao mês passado. No último ciclo 89,5% da safra já havia sido comercializada, valendo ressaltar que essa é 18,6% maior.

Diante do cenário na venda do grão, segundo o Imea, “é normal um atraso em virtude do aumento de sua oferta. Porém, o atraso na comercialização vai muito além da grande oferta do produto. Em virtude da lei de oferta e demanda, os grandes volumes derrubam os preços, desestimulando os negócios no Estado”.

No mercado interno, conforme o instituto, os preços se mantiveram no mesmo patamar dos últimos dois meses, com médias de R$ 11,06 a saca em setembro. “A sustentação ocorreu, entre outros fatores, pelo aumento do dólar frente ao real em 0,9%, durante a segunda quinzena de agosto, e pelos leilões de milho no Estado. Devido aos negócios parados, muitos compradores estiveram fora do mercado na última semana, já que os baixos preços desestimulam as vendas. Assim, a cotação do milho mato-grossense fechou a R$ 10,86/sc, definindo uma queda semanal de 1,9%, sem previsões de melhora”.