Em todo o estado, o problema é o mesmo. Segundo a Seab, a Secretaria de Agricultura, foram colhidos até agora apenas 5% da área plantada. No mesmo período do ano passado, as máquinas já haviam passado por 15% da área.

Assim que a chuva parar será preciso pelo menos dois dias de sol forte para que os produtores possam colocar de novo as máquinas na lavoura.

O esperado era colher quase dois milhões de toneladas no oeste do estado, mas o coordenador técnico da Coopavel, a cooperativa da região, explica que ainda é muito cedo para dizer quanto a chuva pode causar de prejuízo. Segundo Mário de Melo, se houver brotação dos grãos a dor de cabeça será ainda maior para o produtor. "O grão que vai brotar vai ser descontado na recepção. Até 6% a gente tolera, acima disso, descontamos. O ano passado houve desconto de até 20% por causa dos grãos ardidos", diz.