Milho e Sorgo

Ceres mostra como antecipar produção de etanol pelo cultivo de sorgo sacarino

Semelhanças entre sorgo sacarino e cana-de-açúcar incluem adoção de idênticos métodos de colheita e processamento industrial


Publicado em: 23/10/2012 às 13:40hs

Ceres mostra como antecipar produção de etanol pelo cultivo de sorgo sacarino

A Ceres Sementes do Brasil apresenta nesta quarta-feira (24/10) no Congresso Canasul 2012, em Dourados (MS), uma estratégia para elevar a produção de etanol nas usinas e destilarias de Mato Grosso do Sul, pelo cultivo de híbridos de sorgo sacarino. A empresa, de origem norte-americana, está instalada no município paulista de Piracicaba desde 2010, e é líder nos EUA no desenvolvimento de culturas energéticas.

A participação da Ceres está marcada para o auditório 2, a partir das 15h00, com a presença de seu atual gerente geral, William Burnquist. A palestra será focalizada no tema Antecipando a safra com sorgo sacarino. O Congresso Canasul é considerado o mais importante evento do setor sucroenergético realizado em Mato Grosso do Sul e começou ontem, no Parque de Exposições João Humberto de Carvalho.

De acordo com o gerente de marketing Antonio Kaupert, a Ceres identifica um grande potencial no mercado brasileiro de híbridos de sorgo sacarino. A tecnologia, segundo informa o executivo, é complementar ao processamento da cana-de-açúcar e altamente inovadora. Permite, sobretudo, fazer com que as usinas aumentem sua produção de etanol por um período superior a 30 dias por ano-safra.

“As plantas de sorgo sacarino se desenvolvem mais rápido que a cana, além de alcançar picos de concentração de açúcar em diferentes épocas. Por isso, permitem manter a produção de etanol combustível em plena entressafra da cana-de-açúcar”, revela Kaupert. “O sorgo também viabiliza uma escala rápida de produção por permitir o uso da infraestrutura já instalada nas usinas”, acrescenta.

Kaupert ressalta que para a extração do etanol combustível do sorgo nenhuma alteração se faz necessária na logística nem nos equipamentos tradicionalmente empregados na colheita e na moagem das empresas.

As primeiras variedades de sorgo sacarino chegaram ao Brasil na década de 1970, por iniciativa de pesquisadores da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Cultivada com emprego de sementes – diferentemente da cana, que demanda plantio de mudas -, essa gramínea apresenta ciclo reprodutivo de 90 a 140  dias, entre os meses de novembro e abril, exatamente no período da entressafra da cana, e produz açúcar fermentável e bagaço em abundância.

“Da mesma maneira que ocorre com a cana, podemos prever para o futuro próximo a produção de etanol de sorgo pelo método celulósico ou de segunda geração, ou seja, partir da biomassa da cultura, exatamente como já acontece com a cana”, finaliza Kaupert.

Sobre a Ceres Sementes do Brasil 
   

Fundada em 1997 nos Estados Unidos, a Ceres Inc., lider no desenvolvimento de culturas energéticas, é uma empresa de sementes que utiliza modernas tecnologias de melhoramento e biotecnologia. Atua nas culturas de sorgo, switchgrass e miscanthus, entre outras. A companhia chegou ao Brasil em 2010 e está estabelecida em Piracicaba. Ceres Sementes do Brasil pesquisa, produz e comercializa sementes de sorgo sacarino híbrido que é utilizado como complemento da cana-de-açúcar na produção de biocombustíveis e bioenergia.

Fonte: Ceres Sementes do Brasil - Assessoria de Imprensa

◄ Leia outras notícias