Publicado em: 28/01/2025 às 18:20hs
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o relatório semanal sobre o desenvolvimento das lavouras de milho da safra de verão 2024/25, destacando que 93,1% da área destinada ao cultivo já foi plantada até 26 de janeiro. Este índice supera os 92,4% do mesmo período da safra 2023/24. Estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina já concluíram o plantio (100%), seguidos por Bahia (98%), Rio Grande do Sul (96%), Piauí (75%) e Maranhão (65%).
A colheita também avança, com 6,3% das áreas já colhidas, contra 4,4% na semana anterior. Apesar do progresso, o índice é inferior aos 10,4% registrados no mesmo período do ano passado. Os estados mais adiantados na colheita incluem Rio Grande do Sul (25%), Santa Catarina (4%), Paraná e São Paulo (2%).
No Rio Grande do Sul, o clima seco favoreceu a colheita em lavouras plantadas no início da janela agrícola, que apresentaram boas produtividades. Entretanto, áreas semeadas mais tardiamente enfrentaram perdas irreversíveis devido ao estresse hídrico. Já em São Paulo, as chuvas atrasaram os trabalhos de campo, enquanto em Minas Gerais o excesso de precipitação prejudicou a polinização na região noroeste.
No que se refere às fases de desenvolvimento, 5,4% das áreas ainda estão em emergência, 22,6% em desenvolvimento vegetativo, 14,5% em floração, 27,5% em enchimento de grãos e 23,8% já alcançaram a maturação.
Safrinha: Início do Plantio da Segunda Safra de Milho
O acompanhamento da Conab revelou que 1,4% das áreas destinadas à segunda safra de milho já foram semeadas, um avanço em relação aos 0,5% registrados na semana anterior, mas ainda atrás dos 10,3% no mesmo período de 2024. Os estados que já iniciaram o plantio incluem Paraná (3%), Mato Grosso do Sul (2%) e Mato Grosso (1,2%).
Até o momento, 56,8% das áreas destinadas à safrinha encontram-se na fase de emergência, enquanto 32,4% já avançaram para o desenvolvimento vegetativo.
A análise da Conab reflete os desafios e avanços enfrentados pelos produtores, evidenciando o impacto das condições climáticas na produtividade e no calendário agrícola.
Fonte: Portal do Agronegócio
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