Publicado em: 18/09/2012 às 10:35hs
Suíno vivo
Consumo de carne suína per capita no país cresceu 26,8% nos últimos 8 anos, saltando de 11,9 quilos para 15,1 kg ao ano, conforme a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs)
Para melhorar os resultados da comercialização e recuperar o prejuízo, o setor produtivo mato-grossense espera que esse índice atinja 18 kg até o fim de 2015, o que ainda representará cerca de 1/4 da carne suína consumida por pessoa em Hong Kong. O país é o líder mundial de consumo, com 66,5 kg por habitante.
Para mudar essa realidade, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lançou nesta quarta-feira (12) a campanha da "Semana Nacional da Carne Suína", que será realizada em 2013 com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). De acordo com o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, até a realização do event o, a entidade irá treinar e sensibilizar os mercados, melhorando a apresentação dos produtos nos pontos de venda e capacitando profissionais de açougues para que desenvolverem novos formatos de cortes, em tamanhos menores.
Segundo o diretor-executivo da Associação dos Criadores de Suíno de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues, a ideia é percorrer o mesmo caminho da produção de frango, que registrou expansão na comercialização quando começou a ofertar cortes menores por exigência de países importadores. Outro desafio é aumentar a venda de carne in natura, que detém atualmente 3% do mercado local.
Objetivo da campanha é organizar a cadeia produtiva até o varejo, garantindo maior espaço para a carne suína nas gôndolas dos supermercados. Vinte e cinco porcento da carne vendida no supermercado Pioneiro é de suíno, estima a proprietária Dora Generosa Leite Galeno, reconhecendo o aumento nas vendas do produto. (Suino.com)
Frango vivo
Na segunda semana de setembro, o frango vivo comercializado no interior paulista obteve duas altas de cinco centavos cada. Assim, após abrir o mês negociado a R$2,40/kg, fechou a primeira quinzena cotado a R$2,50/kg e registrando na primeira metade do mês preço médio de R$2,43/kg, valor 5,88% e 23,77% superior aos registrados, respectivamente, no mês anterior e há um ano, em setembro de 2011.
Aparenta ser uma boa recuperação mas, ao contrário, continua sendo remuneração absolutamente insuficiente. Pois o preço médio no ano (oito meses e meio ou cerca de 260 dias) permanece negativo em relação ao ano passado (R$1,92/kg em 12 meses, contra uma média de R$1,85/kg entre 1º de janeiro e 15 de setembro de 2012). Enquanto isso, o custo de produção (levantamento da Embrapa Suínos e Aves) ficou, neste ano (média entre janeiro e agosto) cerca de 12% maior que o dos 12 meses de 2011. Isto, sem consider ar que no bimestre julho-agosto o custo aumentou 35% em relação a idêntico período do ano passado.
Portanto, continua faltando muito para que o setor retorne ao ponto de equilíbrio. (Avisite)
Ovos
O ovo manteve, na segunda semana de setembro, as mesmas cotações alcançadas nos últimos dias de agosto. Assim, completou a primeira quinzena do mês sem se beneficiar do movimento mais intensivo de vendas normalmente registrado na primeira metade do período.
Sem dúvida, a estabilidade denuncia equilíbrio entre oferta e demanda. Mas esse ajuste não está presente em todos os tipos de ovos, mencionando-se carência do tipo grande e excedentes de tipos pequenos. Esse é um fenômeno natural nesta época do ano (chegada da primavera), mas reflete também a entrada em produção de um volume maior de poedeiras, decorrência do aumento em alojamentos anteriores.
Sob esse aspecto, como o plantel produtor segue crescente no quadrimestre final de 2012, o setor precisa manter-se atento à evolução da oferta, pois o rompimento do (tênue) equilíbrio hoje observado coloca em risco maior os resultados econômicos do setor.
Até aqui, d ecorridos os primeiros 260 dias do ano, o preço médio do ovo no ano se encontra não mais que 7% acima da média alcançada em 2011. E isso, convenhamos, não cobre sequer pequena fração do aumento de custos enfrentado neste ano. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 96,60, com a variação em relação ao dia anterior de -0,55%. A variação registrada no mês de Setembro é de 2,41%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,61.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 90,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -1,33%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,69. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 32,34 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,15% em relação ao dia anterior e de -2,09% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,94.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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