Milho e Sorgo

A Importância da Dessecação Pré-Plantio do Milho no Controle de Plantas Daninhas

Uma Prática Essencial para o Potencial Produtivo da Cultura


Publicado em: 21/01/2025 às 15:00hs

A Importância da Dessecação Pré-Plantio do Milho no Controle de Plantas Daninhas

A cultura do milho ocupa uma posição de destaque no agronegócio brasileiro, sendo fundamental para a produção de alimentos, rações e biocombustíveis. No entanto, sua produtividade pode ser severamente afetada pela presença de plantas daninhas, que competem por recursos vitais como luz, água e nutrientes. Essa competição resulta em quedas consideráveis na produtividade e na qualidade das lavouras.

Neste cenário, a dessecação pré-plantio se destaca como uma etapa crucial no manejo integrado das lavouras de milho. A prática, que visa eliminar as plantas daninhas antes do plantio, facilita a semeadura e promove uma distribuição mais uniforme das sementes, criando um ambiente livre de competidores e favorecendo o desenvolvimento da cultura.

Benefícios da Dessecação Pré-Plantio

Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que a dessecação pré-plantio reduz a competição inicial, garantindo que o milho tenha acesso otimizado a recursos essenciais, como água, luz e nutrientes. Além disso, facilita o controle de plantas daninhas resistentes ou de difícil manejo, estabelecendo um ambiente mais favorável para o manejo de novas infestações de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. “Essa prática também melhora a eficiência do manejo integrado, criando condições ideais para o controle das plantas daninhas na pós-emergência do milho”, afirma Carvalho.

Desafios no Manejo de Plantas Daninhas

As plantas daninhas que mais afetam o milho no Brasil incluem a buva, capim-pé-de-galinha, trapoeraba, capim-colchão, capim-braquiária, corda-de-viola, capim-amargoso e picão-preto. Além de competir por recursos, essas plantas podem ser hospedeiras de pragas e patógenos que impactam diretamente a produtividade das lavouras. A presença dessas plantas daninhas pode resultar em prejuízos significativos para o milho, chegando a até 70%, dependendo de fatores como a espécie, a densidade e a distribuição das daninhas, bem como o período em que ocorre a matocompetição, segundo dados da Embrapa Milho e Sorgo.

Identificar corretamente as plantas daninhas é essencial para adotar estratégias de controle eficazes, que envolvem a combinação de herbicidas apropriados para resultados consistentes. “Essa identificação precisa é crucial para desenvolver um manejo eficiente e controlar as daninhas de forma sustentável”, ressalta Lenisson Carvalho.

Estratégias Modernas de Controle de Plantas Daninhas

O uso de herbicidas seletivos, tanto pré quanto pós-emergentes, com combinações inovadoras de ativos, tem se mostrado essencial para um controle eficaz. Produtos com alta seletividade e ação de contato e sistêmica ampliam o espectro de controle, sendo eficazes contra uma variedade de plantas daninhas, tanto de folhas largas quanto estreitas. Além disso, novas tecnologias que inibem a enzima PROTOX têm demonstrado alta eficiência no combate a plantas daninhas resistentes, tornando o manejo ainda mais eficiente.

A adoção da dessecação pré-plantio não é apenas uma questão de melhorar a produtividade, mas também de promover a sustentabilidade. Essa prática contribui para a redução do uso excessivo de insumos, permitindo um manejo mais responsável e proporcionando melhores resultados para toda a cadeia do agronegócio.

Para mais informações sobre estratégias de controle de plantas daninhas, acesse o site da Ourofino Agrociência e entre em contato com sua equipe de especialistas.

Fonte: Portal do Agronegócio

◄ Leia outras notícias