Publicado em: 08/03/2012 às 11:10hs
Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) mostram que aproximadamente 84% da produção é consumida no mercado interno brasileiro.
A Região Norte, segunda maior produtora do País, possui excelentes condições climáticas e solo para o cultivo da banana. No entanto, nos últimos anos, a cultura tem enfrentado sérios problemas com a sigatoka-negra, doença que tem dizimado bananais em diversas localidades do mundo.
A Embrapa Acre (Rio Branco/AC) e a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas/BA) pesquisam alternativas não agressivas ao meio ambiente para o controle da doença. O uso de cultivares de bananas resistentes à doença nos plantios é resultado desse trabalho conjunto.
Essas variedades adaptadas às condições de clima e solo da região Norte tem sido bastante eficientes no controle da doença, além de apresentarem produtividades elevadas e longevidade dos bananais. Este é o tema do Prosa Rural desta semana, que tem a participação da pesquisadorda da Embrapa Acre, Maria de Jesus Cavalcante.
A cultivar Preciosa é uma das variedades recomendadas pela Embrapa Acre e possui grande aceitabilidade pelos consumidores, fator considerado importante para a utilização por produtores de outras regiões da Amazônia. Por outro lado, agricultores que ainda desconhecem as vantagens e os benefícios dessas variedades de banana, sofrem com as consequências da doença em seus plantios.
“No caso da Preciosa, ela se destaca por ter uma boa produtividade, com 23 toneladas por hectare, enquanto às suscetíveis à sigatoka-negra não alcançam nem 7 toneladas por hectare. Mas eu sempre digo aos produtores que mesmo utilizando uma variedade resistente, eles tem que fazer o manejo adequado”, explica Maria de Jesus Cavalcante, durante sua participação no Prosa Rural.
Saiba mais sobre as vantagens do uso de variedades de banana resistentes à sigatoka-negra ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Ouça a matéria.
Fonte: Embrapa Acre
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