O evento foi realizado na propriedade do citricultor Ernesto Soares da Cruz, da localidade de Chapadão, e contou com a presença de produtores rurais e extensionistas da Emater/RS-Ascar. O objetivo da atividade foi o de repassar informações a respeito dos usos do extrato pirolenhoso - produzido a partir da condensação da fumaça em fornos de carvão de acácia negra - em pomares de bergamota montenegrina.

O ácido, por ser um produto ecológico e que não agride o meio ambiente, é utilizado para diversas finalidades. No caso da bergamota montenegrina, ele acelera o amadurecimento da fruta, fazendo com que esta entre mais cedo no mercado e com um preço melhor, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de São Sebastião do Caí, Miguel Francisco Souza de Paiva. “Além desta vantagem, o uso do pirolenhoso nesse tipo de pomar melhora a coloração da fruta, acentua o sabor e aumenta o teor de açúcar”, ressalta.

O assistente técnico regional em Carvão Vegetal da Emater/RS-Ascar, Fábio da Encarnação, explica que o ácido não apresenta toxidez, mas deve ser aplicado adequadamente para cada finalidade – seja para pomares ou para oleícolas. “Quando usado corretamente, o extrato revigora o solo, estimula a multiplicação de microorganismos benéficos à planta, acelera a decomposição da matéria orgânica, aumenta a assimilação de nutrientes e impede o crescimento de pragas e doenças, fora tantos outros benefícios”, enfatiza.

Mais informações sobre os usos do ácido pirolenhoso podem ser obtidas nos escritórios da Emater/RS-Ascar.