Fruticultura e Horticultura

Qualidade de mudas: primeiro passo para combater as principais doenças da citricultura

Focada na melhoria constante dos serviços oferecidos aos produtores rurais,, Citrograf conquista certificação ISO 9001 em todas as suas unidades


Publicado em: 26/04/2012 às 10:30hs

Qualidade de mudas: primeiro passo para combater as principais doenças da citricultura

A batalha contra as doenças de citros tem sido uma constante preocupação e envolve todo o setor: viveiristas, produtores, instituições de pesquisa, escolas agrícolas, iniciativa privada e poder público. Os desafios são enormes e a busca por excelência de produção e novas tecnologias é uma das principais metas para a cadeia citrícola.

Reconhecida mundialmente por ser a primeira a produzir mudas cítricas protegidas em viveiros telados – hoje uma regra básica para a sanidade das mudas cítricas – a Citrograf conquistou a Certificação Internacional de Qualidade ISO 9001:2008 para as unidades de Rio Claro e Conchal, no interior de São Paulo. Em 2011, a empresa ganhou destaque por ser o primeiro viveiro comercial do Brasil a obter o selo para a unidade de Ipeúna.

A conquista inédita no País e seus benefícios para os produtores serviram de estímulo para a certificação nas demais unidades. “Todos os procedimentos são registrados e de fácil rastreamento, o que garante total segurança aos citricultores e dá credibilidade ao trabalho da Citrograf”, afirma o diretor-presidente da empresa, César Graf.

Com a certificação, as unidades mantêm controle total de todas as etapas de produção, identificação de pontos críticos, padronização de procedimentos, planejamento de ações, monitoramento do ambiente de trabalho, rastreabilidade e registros detalhados.

“Sem dúvida, evoluímos muito. É um diferencial que está sendo reconhecido pelos produtores”, destaca Graf.

No Estado de São Paulo, a produção de mudas em viveiros telados é lei desde 2003. Já a compra de mudas certificadas é uma recomendação técnica, importante para o combate das principais doenças da laranja, como o greening, o cancro cítrico e a Clorose Variegada dos Citros (CVC).

Além da certificação dos viveiros de Rio Claro e Conchal, a unidade de Ipeúna, pioneira do selo, recebeu a recertificação no início deste ano, o que comprova o compromisso contínuo da Citrograf com padrões rigorosos de qualidade e capacitação periódica de sua equipe.

Citricultores aprovam


O comprometimento da empresa em manter altos padrões de qualidade já rende resultados. A última pesquisa de satisfação dos clientes mostra que, nos dois últimos anos, 95% dos citricultores estão satisfeitos com os produtos e atendimento da Citrograf.

Augusto Braccialli tem aproximadamente 200 mil árvores de citros plantadas nos municípios de Itápolis, Ibitinga, Reginópolis e Guaimbê. Há seis anos, ele mantém uma parceria de sucesso com a Citrograf e acaba de fechar a compra de 56 mil mudas que serão plantadas em dezembro.

“O controle sanitário do viveiro é impecável, muito diferente do que vemos no mercado. Por isso, fico muito seguro ao comprar as mudas”, afirma.

Com mais de 50 anos de tradição no setor, o citricultor João Filipini Carmona é cliente da Citrograf há 12 anos e concorda com o colega. “Eles sempre tiveram um alto padrão de qualidade e o selo ISO só veio coroar o trabalho desenvolvido nos viveiros”, diz.  Carmona tem 150 mil árvores em Arthur Nogueira, Holambra, Santo Antônio da Posse e Capão Bonito. Nos próximos três anos, ele deve plantar mais 52 mil mudas.

Citrograf


Fundada em 1968, a Citrograf é responsável pela produção de mais de um milhão de mudas por ano. Conta com uma equipe de 120 pessoas que atuam em viveiros nas cidades de Rio Claro, Conchal e Ipeúna. A empresa foi pioneira na construção de viveiros telados, no final da década de 1990.

A produção de mudas em viveiros telados se tornou lei no Estado de São Paulo, em 2003, como forma de proteger os viveiros da Clorose Variegada do Citros (CVC). A medida rendeu resultados imediatos no controle da doença, além de diminuir a incidência de Phytophthora, causador da gomose, e de pragas do solo.

Com os viveiros telados, o setor já estava adaptado para uma das medidas de prevenção do greening – a utilização de mudas sadias ­– quando a doença chegou ao Brasil em 2004.

Fonte: Com Texto Comunicação Corporativa

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