Publicado em: 19/12/2024 às 11:50hs
A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), em parceria com a Emater-MG, Epamig e IMA, divulgou um estudo sobre os preços das principais frutas comercializadas no entreposto de Contagem, na CeasaMinas. O levantamento, que abrange o período de 2 a 13 de dezembro de 2024, revelou oscilações nos preços das frutas, influenciadas por fatores como clima, oferta, demanda e concorrência.
Entre as frutas com elevação nos preços, destaca-se o abacaxi Pérola, que registrou uma alta média de 4,2%, fechando a R$ 83,33 por dúzia. A banana Prata teve um aumento de 5,3% na primeira semana, estabilizando-se em R$ 5,00 por quilo. O coco verde também teve uma variação média de 7,4%, alcançando o preço de R$ 2,90 por unidade. A maçã Gala registrou uma alta de 4,1%, com o preço final de R$ 9,53 por quilo. A melancia graúda se destacou com um aumento de 18,4%, atingindo R$ 1,93 por quilo.
Em contraste, a laranja Pera apresentou uma redução de 3,7%, terminando o período a R$ 4,33 por quilo. A manga Tommy teve uma queda média de 6,7%, sendo comercializada a R$ 2,50 por quilo. O mamão Formosa também registrou uma queda de 2,7%, fechando a R$ 3,33 por quilo.
O limão Tahiti e a uva Itália mantiveram estabilidade nos preços, com o limão sendo comercializado a R$ 4,50 por quilo e a uva a R$ 15,62 por quilo.
A variação nos preços das frutas foi impactada por diversos fatores, entre eles as condições climáticas e a oferta limitada durante a entressafra. A escassez de qualidade e a redução da oferta de abacaxi, banana, maçã e melancia refletiram nas altas de preços. Por outro lado, as quedas no preço da manga e do mamão são atribuídas à maior oferta no mercado e à demanda mais restrita.
Ao comparar os períodos de 2 a 6 de setembro e 9 a 13 de dezembro, observa-se que apenas o limão e a uva apresentaram estabilidade. A banana e a maçã tiveram aumento devido à menor disponibilidade, enquanto a melancia teve o preço impulsionado pela escassez de qualidade. Por sua vez, a laranja, com melhoria na qualidade, teve uma leve queda, e a manga seguiu pressionada pela alta oferta interna e pela concorrência externa.
Fonte: Portal do Agronegócio
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