O monitoramento , e está sendo executado por uma equipe formada por técnicos da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, no Amazonas e do Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins.

A Produção Integrada do Abacaxi, implantada com sucesso no Tocantins tem como objetivo capacitar os abacaxicultores quanto ao uso racional de inseticidas, integrando produção, mão de obra e meio ambiente. Para isso, a experiência tocantinense mostra que é fundamental que o agricultor realize o monitoramento da lavoura, com atenção voltada para a ocorrência de doenças e pragas. “Essas ações são para garantir a sustentabilidade do cultivo de uma das frutas tropicais de maior destaque” disse o pesquisador e coordenador do projeto da Embrapa, Aristóteles Matos.

Segundo o pesquisador, além da capacidade produtiva, o sistema de produção integrada reduz os custos. “Se não há ocorrência de enfermidades ou insetos, não existe a necessidade dos agrotóxicos, o que significa economia”, argumentou. O cultivo integrado do abacaxi segue padrões, desde o plantio até a adubação do solo. Entre as técnicas de manejo, um dos destaques é a cobertura dos terrenos com outras espécies, como o milheto, frequentemente utilizado após a safra da soja.

O monitoramento iniciou na segunda-feira (16), Centro Agrotecnológico de Palmas, seguindo para os municípios de Aparecida do Rio Negro, Barrolândia, Miranorte, Miracema, Porto Nacional, Rio dos Bois, Guaraí e Santa Maria.

Dados

O Estado do Tocantins é o sétimo produtor nacional de abacaxi, da variedade pérola, com uma área aproximada de três mil hectares cultivados. As plantações dividem-se em todas as regiões, mas a maior concentração fica na Região Central, nos municípios de Miracema, Miranorte e Rio dos Bois. De acordo com a Diretoria de Desenvolvimento Agrário da Seagro, a produtividade é de aproximadamente 18 mil frutos por hectare.