Fruticultura e Horticultura

Estabilidade no mercado de alho em julho marca recuperação de preços

Preços se mantêm firmes em meio à menor oferta e aumento da aceitação do alho nacional


Publicado em: 24/07/2024 às 10:40hs

Estabilidade no mercado de alho em julho marca recuperação de preços

Em julho, o mercado atacadista de alho na Ceagesp, em São Paulo, manteve-se estável, com cotações semelhantes às registradas no final de junho. Segundo o Boletim Agropecuário de julho do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), o alho classe 5 foi vendido a R$27,78/kg, representando uma ligeira queda de 1,80% em relação a maio, quando era comercializado a R$28,29/kg. O alho classe 6 apresentou uma redução de 4,07%, com preço a R$29,93/kg, e o alho classe 7 foi cotado a R$32,80/kg, uma leve diminuição de 0,42% em comparação ao mês anterior.

Na Ceasa de São José, em Santa Catarina, o preço do alho-nobre nacional também permaneceu estável entre junho e início de julho. O alho classe 5 foi vendido a R$23,00/kg, o classe 6 a R$25,00/kg e o classe 7 a R$27,00/kg. O valor médio pago aos produtores catarinenses pelas categorias 4-5 foi de R$14,00/kg em junho, uma redução de 30% em relação a maio, refletindo o fim da comercialização da safra no estado.

O mercado de alho tem experimentado uma recuperação significativa dos preços desde abril de 2023, impulsionada pela menor oferta interna e externa, resultando em melhores margens para os produtores nacionais. Em Santa Catarina, a safra 2024/25 está em fase de implantação, com 39% da área prevista já plantada, segundo o projeto Safras da Epagri/Cepa. A previsão é de uma produção de 6,9 mil toneladas, uma redução de 4,87% em relação ao ciclo anterior, com produtividade estimada em 10,53 toneladas por hectare. As chuvas intensas no segundo semestre de 2023 provocaram fortes perdas, mas espera-se uma recuperação na próxima safra, com destaque para as regiões de Curitibanos e Joaçaba.

Em termos de importação, o Brasil comprou 13,26 mil toneladas de alho em junho, uma queda de 20,40% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2024, as importações somaram 92,82 mil toneladas, um aumento de 23,54% comparado ao mesmo período de 2023, devido à menor oferta interna. Os principais fornecedores foram Argentina (64,44%), China (30,88%) e outros países (4,68%).

Fonte: Portal do Agronegócio

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