Publicado em: 02/10/2013 às 09:10hs
As inscrições estão abertas e são gratuitas.
Destinado a viveiristas, citricultores, agrônomos e técnicos em agropecuária, o evento organizado pelo Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia tem como objetivo ampliar a discussão em torno da importância dos viveiros telados na produção de mudas de citros.
“A desorganização dos produtores, o baixo padrão tecnológico utilizado na condução dos pomares e o uso de mudas de origem não certificada são os principais problemas do setor formado basicamente pelo pequeno agricultor, que representa mais de 80% da produção regional”, explica o pesquisador Orlando Sampaio Passos, representante oficial da Embrapa na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Citricultura, vinculada ao Mapa.
Nos últimos anos, a Embrapa Mandioca e Fruticultura vem conduzindo um programa de certificação de citros, utilizando telados com proteção. “A disponibilização desse material básico aos citricultores poderá ser fator de transformação da produção de mudas cítricas nessa região”, afirma Passos.
Programação
Depois da abertura pelo chefe geral Domingo Haroldo Reinhardt, haverá a apresentação de quatro palestras, intercaladas por debates. A primeira palestra, sobre legislação brasileira de sementes e mudas, será ministrada por Carlos Borges de Carvalho, do Mapa. Em seguida, o pesquisador Eduardo Augusto Girardi vai falar sobre as tecnologias para produção de mudas de citros em viveiro protegido, sendo complementado por Orlando Passos, que vai conduzir o grupo de visitantes aos viveiros telados da Área de Produção de Material Básico.
Pela tarde, Orliz S. Santana, fiscal estadual agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vai abordar a disseminação da Clorose Variegada dos Citros (CVC) na Bahia. Popularmente conhecida como amarelinho, a CVC é uma importante praga que acomete a citricultura brasileira desde os anos 1980, podendo ser disseminada por inseto vetor (mais de onze tipos de cigarrinhas) e também por mudas infectadas. Causada pela bactéria Xylella fastidiosa, promove manchas amareladas e variegadas nas folhas das laranjeiras doces, secamento de ramos e, em último estágio, amarelecimento, endurecimento e redução de tamanho dos frutos. Os sintomas aparecem após, pelo menos, seis meses da primeira infecção.
O diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá N. Filho, e o gerente da Adab em Alagoinhas, Ricardo Santos Motta, vão falar sobre a legislação que, por exemplo, regula a entrada, o trânsito e o comércio de frutos e material propagativo cítrico (borbulhas, galhos, porta-enxertos e mudas) no território baiano. Informações no endereço www.cnpmf.embrapa.br/destaques/viveiristacitros.pdf, telefone (75) 3312-8077 ou e-mail cnpmf.inscricao@embrapa.br
Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura
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