O evento tem o objetivo de discutir a cultura do maracujá e o desenvolvimento regional, as questões de assistência técnica, novos produtos, novas cultivares e as estratégias para empreendimentos articulados com instituições como IFRJ, Pesagro, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Embrapa.

A programação também prevê uma visita a uma Unidade Demonstrativa em área de produtor. No Sítio Boa Mente, o produtor José Roberto falará sobre sua experiência com a cultura e parceria com o projeto.  A programação completa pode ser vista no site da Embrapa (http://www.ctaa.embrapa.br/download/convite_apl_maracuja.jpg).

“O maracujá é uma das frutas mais procuradas pelo mercado e o que vemos hoje é justamente a falta da matéria-prima. Isso se deve a problemas que podem ser resolvidos com uma boa articulação entre os membros da cadeia produtiva”, explicou Sérgio Cenci, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ) e líder do projeto.

O projeto já obteve êxito com a transformação de parte dos resíduos das agroindústrias de polpas e sucos, no caso a semente de maracujá, em um produto de alto valor agregado: o óleo da semente de maracujá.

Ele pode ser empregado na área de cosméticos (hidratantes, sabonetes, perfumes) ou como fitoterápico para a cicatrização de feridas na pele. A semente beneficiada também interessa à agroindústria de alimentos, pois pode ser incorporada como ingrediente numa infinidade de doces e sorvetes.

O trabalho articulado entre a Embrapa, a UENF, a Faperj, a prefeitura e a iniciativa privada permitiu a criação da Extrair Óleos Naturais, em Bom Jesus de Itabapoana (RJ), que trabalha com o beneficiamento da semente para as indústrias de cosméticos, fitoterápicos e alimentos.