Entre os motivos se destacam a Semana Santa, quando a demanda se eleva devido à utilização da tahiti no preparo de peixes, e a baixa disponibilidade de frutas de qualidade.

Além disso, o clima chuvoso no estado de São Paulo vinha dificultando a colheita, limitando a oferta geral. Segundo produtores consultados pelo Cepea, as frutas referentes à safra do primeiro trimestre já têm apresentado coloração amarelada, característica que não atrai compradores. Por outro lado, as frutas que serão colhidas no segundo trimestre, em sua maioria, ainda não têm o calibre ideal.

Assim, aqueles que possuem frutas diferenciadas das que têm sido ofertadas, com coloração esverdeada e maior calibre, conseguem boa valorização. Segundo levantamentos do Cepea, na média da semana passada, o preço da tahiti recebido pelo produtor foi de R$ 4,71/cx de 27 kg colhida, aumento de 1% em relação à média anterior. Se considerada a média mensal, os R$ 4,88/cx colhida representam 10,4% de aumento sobre fevereiro.